sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Minha Conversa com Krishna





 por Mahatma Dasa
Outro dia, chamei Krishna, pois estava vivendo um momento bem difícil. Havia tantas coisas dando errado e eu não conseguia entender o porquê. Então, perguntei a Ele.
Outro dia, chamei Krishna, pois estava vivendo um momento bem difícil. Havia tantas coisas dando errado e eu não conseguia entender o porquê. Então, eu disse:
“Krishna, Você me ama, certo?”. Com simpatia, Ele falou: “Claro que sim. Eu amo você incondicionalmente”. “Então”, eu perguntei, “como Você ama alguém e, ao mesmo tempo, dificulta sua vida?”. “Ah, sim”, Krishna disse, “isso é bem possível”, e me explicou como.
“Sabe quando você está sentado numa cadeira e, após um tempo, sente-se desconfortável?”.
“Sim”.
“Então, o que você faz?”.
“Mudo de posição”.
“Da mesma forma, quando vejo que você precisa sair de sua posição presente e mover-se para uma melhor, faço com que sua vida fique um pouco desconfortável. Quando faço isso, você começa a se perguntar por que as coisas estão assim. E, então, você Me chama. Por falar nisso, se as coisas estivessem perfeitas, você Me chamaria?”.
“Certo, certo, entendi. Mas será que o sofrimento nunca vai parar?”.
“Ah, claro que sim – quando você aprender suas lições. É óbvio que você poderia também aprendê-las sem sofrimento. Você sabia disso, né? Por exemplo, fazendo o que Eu lhe digo. Porém, você não parece Me seguir o suficiente, e sua tendência é se distrair. Aí, então, é que Eu preciso dar um empurrãozinho. Veja, Eu realmente amo você, mas, às vezes, é um amor duro”.
“E o que acontece quando eu aprendo todas as lições?”.
“Você se gradua. Quando deixar este mundo, não voltará mais, pois não há mais nada a aprender. Você estará ‘fora dessa’, como se fala em seu país”.
“Sim, mas sou muito lento para aprender, e isso significa que vou sofrer muito. Não parece justo”.
“Mas foi você quem criou seu próprio sofrimento. Além disso, o mundo material não é um bom lugar para ficar se você não gosta de sofrer. Então, pare de se queixar sobre o sofrimento. Ele vem com o pacote da reencarnação. Porém, uso o sofrimento para, por fim, ajudar os devotos a superar a tendência de causar seu próprio sofrimento. Lembre-se: Meu presente a você é a liberdade de escolher a coisa certa. E o presente que você pode dar a si mesmo é escolher a coisa certa”.
“Mas não seria melhor se Você não permitisse que eu bagunçasse tudo?”.
“Não, você não seria capaz de viver sem sua total liberdade. Na verdade, você ficaria louco. Além do mais, considerando que a maioria das pessoas em Kali-yuga não são muito inteligentes, você vai descobrir que, normalmente, aprende-se melhor errando e sofrendo as consequências. E quando os Meus devotos precisam mudar ou aprender algo novo e estão estagnados, torno as coisas um pouco mais difíceis para eles. Contudo, faço isso porque os amo”.
“Sim, parece que as dificuldades da vida carregam lições inestimáveis”.
“Sim. Pense nas pessoas que o machucaram ou lhe causaram algum sofrimento e considere se aprendeu algo, ou se você cresceu através dessas dificuldades. Aqueles que o machucaram foram alguns dos seus melhores professores, mas aposto que você os chamou de nomes bem feios. Veja bem: Eu coloco à sua frente pessoas que o perturbam para que, assim, você aprenda a ser mais tolerante, perdoador e compassivo. Você não costumava dizer: ‘É tudo misericórdia de Krishna’, quando era um devoto recém-convertido?”.
“Sim, mas…”.

“Então, você pensa que é Minha misericórdia quando tudo vai bem e, quando não vai, é por causa de outrem?”.
“Bom, é bem mais fácil ver Sua misericórdia na retrospectiva e culpar alguém quando estou passando por um problema, pois, às vezes, as pessoas fazem coisas dolorosas comigo”.
“Mahatma, não há ninguém a culpar. Eles são apenas agentes do karma. Você culpa seu dente quando ele morde sua língua?”.
“Para ser honesto, às vezes, sim”.
“Exatamente. Sempre encontramos algo ou alguém para culpar – sempre buscamos uma desculpa”.
“Certo, entendi. Se eu for perfeito e tiver todas as boas qualidades, não precisarei aceitar outro corpo. Caso contrário, preciso aprender mais algumas coisas, e Você está garantindo que eu as aprenda”.
“É isso mesmo. Seu ofensor lhe traz lições valiosas. Você Me honra, e honra grandes santos, por trazermos a você o presente do conhecimento de que a vida é sofrimento. Não parece hipócrita que você culpe seu ‘ofensor’ quando ele ou ela traz até você o mesmo presente na forma de uma lição de vida? Por que você Me reverencia e culpa o outro? Não é possível que todas as coisas trabalhem pra ajudá-lo e não haja realmente ninguém a culpar e ninguém a perdoar?”.
Mahatma Dasa entrou na ISKCON em 1969 e já serviu como presidente de templo, distribuidor de livros, líder de sankirtana, pregador em faculdade, diretor congregacional e professor e co-diretor do VIHE. Ele é bem conhecido na ISKCON por suas músicas por seus seminários.
Tradução de Chitralekha Devi Dasi. Todo o conteúdo das publicações de Volta ao Supremo é de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, tanto o conteúdo textual como de imagens.
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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O Pior Tipo de Governo





Hridayananda Dasa Gosvami
A tirania da espécie humana.
Consideramos um sinal de cultura sermos civilizados. Não matamos seres humanos que têm algum problema físico ou mental. Mas por que não fazemos isso e matamos animais? Afinal, se analisarmos outros mamíferos – ursos, vacas, cavalos, golfinhos –, eles também possuem inteligência, famílias, emoções, comunicam-se de certas maneiras. O que nos convence de que outras criaturas sensíveis não têm quaisquer direitos?
Na verdade, as pessoas são ambivalentes quanto a isso. Um ex-jogador de futebol americano, por exemplo, teve que abandonar sua remuneração multimilionária e ir para a cadeia porque matava cães. Há outras criaturas, contudo, tão evoluídas, ou desenvolvidas, quanto cães, mas que são industrialmente mortas aos milhares e milhões todos os dias. Por que as pessoas fazem isso?
Pensemos no pior tipo de governo: por exemplo, se um imperador romano decadente ergue o polegar, vivemos; se abaixa o polegar, morremos. O pior tipo de governo é aquele onde não temos direitos – só os temos ao capricho de um tirano.
Dessa maneira, existe algo de decadente e tirânico sobre a atitude das pessoas para com outras criaturas não-humanas. Em outras palavras, as próprias criaturas não têm direitos, senão que ocorre ao acaso pessoas gostarem de gatos como animais de estimação. Se alguém matar um gato, portanto, será preso; se assassinar outros mamíferos igualmente desenvolvidos, é apenas o jantar.
Essa atitude inconsistente e incoerente deve-se a tiranos decadentes típicos – e algumas pessoas são tirânicas em suas atitudes para com outras criaturas neste planeta, acreditando que as criaturas têm direitos só se “erguerem o polegar”.
Vacas não servem como animais de estimação hoje em dia porque a maioria das pessoas vive em cidades e não pode manter uma vaca em seus apartamentos. Se as pessoas ficarem apegadas a um animal como bicho de estimação, ele tem direitos; se não gostarem dele como bicho de estimação, pode-se assassiná-lo brutalmente.
Algo que ensinamos é que todas as criaturas, na verdade, têm direitos, e os direitos não emanam de nós. Thomas Jefferson, na Declaração da Independência, apresentou o argumento de que, na verdade, nossos direitos, em um regime democrático, advêm de Deus, o Criador.
Outro ponto, parte dessa compreensão, é que devemos respeitar e ser generosos para com todos os seres vivos, porque eles não pertencem a nós, mas sim a seu Criador. Não podemos brutalizá-los porque Alguém se importa com eles.
Tradução de Dhananjaya Dasa.
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A viagem iniciática ou os 33 graus de sabedoria





A viagem iniciática ou os 33 graus de sabedoria

de    Christian Jacq

Título Original:     Le Voyage initiatique ou Les trente trois degrés de la sagesse

Tradutor:     Maria Alice Araripe de Sampaio Doria

Gênero:     Espiritualidade
Páginas:     196
Formato:     16 x 23 cm


A SABEDORIA ATRAVÉS DE UM PASSEIO PELA CATEDRAL DE METZ

As esculturas romanas trazem ao homem uma mensagem espiritual. As da catedral de Metz ilustram os 33 graus da Sabedoria que levam ao conhecimento. Da semente ao fruto, da árvore seca à árvore florida, o caminho é longo e, muitas vezes, perigoso. Contudo, passando por provas e desafios, ele conduz ao autoconhecimento e à realização.
Neste livro em forma de depoimento, ao relatar uma iniciação vivida nos dias de hoje no Ocidente, Christian Jacq nos convida para um encontro mágico – num belo e frio dia de inverno, com um autêntico Mestre de Obras do século XX – e nos mostra a espiritualidade eterna na sua forma medieval.
Além da transmissão de um ritual e de seus valores iniciáticos, o objetivo final é a sensatez, a plenitude e a harmonia que todos buscamos em nós mesmos e ao nosso redor.

·     Christian Jacq é um dos um dos autores franceses mais importantes da atualidade, conhecido por séries best-sellers, como Ramsés e Mozart, ambas publicadas pela Bertrand.
·     No Brasil, o autor alcança a marca de 600 mil exemplares vendidos.




Outros Livros

http://suplementocultural.blogspot.com.br/search?q=Christian+Jacq


O AUTOR
Christian Jacq  nasceu em Paris (França) no ano 1947, doutorou-se em Egiptologia pela Sorbonne. O seu trabalho "o Egipto dos Grandes Faraós" obteve o prêmio da Academia Francesa. Grande conhecedor e enamorado pelo Egipto, escreveu numerosos trabalhos de divulgação histórica, que põe ao nosso alcance a civilização antiga e a egípcia, como por exemplo "As Egípcias" e "A Sabedoria Viva do Antigo Egipto", ou "O Mistério das Catedrais".A sua trilogia "O Juíz do Egipto", composto pelas novelas "A Pirâmide Assassinada" "A Lei do Deserto" e a "A Justiça do Vizir", assim como os cinco títulos da pentalogía dedicado a Ramsés, grangearam uma vez mais, um sucesso cheio boas críticas e vendas. Christian Jacq fundou o Instituto Ramsés, que conta com a maior colecção de fotografias do Antigo Egipto: entre doze e quinze mil fotos, com o projecto de reunir mais de cem mil. No momento, Christian Jacq reside, em Genebra (Suíça).


um lançamento







quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Campanha Prabhupada - O mundo Precisa Conhecê-lo


Campanha
Prabhupada - O mundo Precisa Conhecê-lo
A BBT Brasil e a ISKCON Brasil, seguindo uma ideia lançada por Sua Santidade Jaya Pataka Swami e o GBC internacional, lança no Brasil uma campanha para popularização da biografia de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, Um Santo no Século XX. Todo membro de sua sociedade e simpatizantes são convidados a distribuir 108 biografias de Srila Prabhupada até o aniversário de 50 anos da ISKCON, no dia 11 de julho de 2016, o que resulta em aproximadamente um livro a cada 6 ou 7 dias. Para propiciar essa oferenda a nosso tão querido Srila Prabhupada, a BBT Brasil disponibiliza aos devotos 108 cópias dessa obra no custo de apenas 3 x R$90,00 (R$2,50 cada livro). Participe e convide os membros de sua congregação a também se dedicarem a esta empolgante campanha.

A partir de um só homem, a sabedoria mais confidencial do amor a Deus, antes exclusiva no coração de poucos afortunados, fez-se presente na lembrança do mundo inteiro. A partir de um só homem, as mais belas narrativas e os mais profundos ensinamentos da Índia antiga, com os passatempos e glórias da Suprema Personalidade de Deus, antes ocultos em livros na língua sânscrita, fizeram-se livros traduzidos e hoje presentes em incontáveis bibliotecas particulares e públicas. A partir de um só homem, templos, altares e Deidades, antes ocultos em terra, pedra e areia, manifestaram-se em formas espirituais para a purificação dos olhos do mundo. A partir de um só homem, o Deus antes sem nome no mundo ocidental, revelou-Se um jovem apaixonante e de amigos e amores ilimitados. Foi sim a partir de um só homem que o sentido mais profundo da vida e da morte, desconhecido mesmo pelos mais dedicados buscadores, fez-se claro como a luz do dia. 

Esse homem é mais do que um homem – é o representante de um outro mundo, o representante da Verdade, o representante de Deus – e o mundo precisa conhecê-lo.

Saiba mais: http://bbt.org.br/O-Mundo-Precisa-Conhece-lo.html
!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Nandotsava, O Festival de Nanda Maharaja



Nandotsava, O Festival de Nanda Maharaja


Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada

Em palestra realizada em Hamburgo, Alemanha, em 5 de setembro de 1973, Prabhupada dedicou algumas poucas porém ricas palavras ao festival que o pai de Krishna fez no dia seguinte ao nascimento de seu amável filho.

Hoje é Nandotsava, uma ocasião muito fortunosa, porque, após o nascimento de Krishna, Maharaja Nanda, Seu pai, celebrou um utsava, uma cerimônia, e este dia se chama Nandotsava. Falarei um pouco sobre o Nandotsava. Nanda Maharaja era um pouco idoso quando Krishna nasceu, e alguns de seus amigos foram congratulá-lo: “Meu querido amigo, obtiveste um filho em tua idade avançada”, e Nanda Maharaja disse entre os amigos: “Como vocês podem dizer que sou idoso? Um homem idoso não pode gerar um filho, logo sou jovem”. Essas descrições estão presentes no Srimad-Bhagavatam. Vrindavana é, como vocês devem saber, uma grande vila, e Nanda Maharaja é o líder da mesma, em virtude do que todos foram congratular a criança. Tal evento, como eu disse, chama-se Nandotsava.

Em conexão a isso, um brahmana falou um excelente verso: srutim apare smritim itare bharatam anye bhajantu bhava-bhitah (Padyavali 126). Existem diferentes tipos de obras védicas: sruti, smriti, Mahabharata, Vedanta, mas o brahmana diz: “Que outros leiam o sruti, o Vedanta-sutra, as Upanishads e tantas outras obras védicas existentes. Que outros leiam tais composições, mas, no que diz respeito a mim, eu simplesmente vim para cá”. Aham iha nandam vande (idem): “Eu vim para cá a fim de adorar Nanda Maharaja”. Por que ele deixou tudo e foi adorar Nanda Maharaja? Yasyalinde param brahma: “Eu o fiz porque, no pátio dele, a Suprema Personalidade de Deus está engatinhando. As pessoas estão buscando o que é Deus, e Deus está engatinhando no pátio dele. Diante disso, não encontro ninguém mais grandioso do que Nanda Maharaja, em razão do que ofereço meus respeitos a Nanda Maharaja”.

Esse é o sentimento de um devoto. Em geral, aqueles que são seguidores do processo especulativo, ou jnana-marga, chegam, por fim, à compreensão de que são unos com a Suprema Verdade Absoluta: aham brahmasmi (Brihad-aranyaka Upanishad 1.4.10). O serviço devocional, não obstante, é tão excelente que o devoto não fica satisfeito em sentir-se uno com o Supremo, senão que, mediante o seu serviço, ele se torna maior do que o Supremo. Nanda Maharaja, por exemplo, não está ansioso por tornar-se uno com Deus, senão que ele se submeteu a tão grandes penitências que ele se tornou o pai de Deus. O devoto é tão grandioso que lhe é possível conseguir ter o Senhor Supremo como seu filho. É claro que isso se trata de uma ciência de conhecimento espiritual muito sutil para se entender.

De todo modo, hoje celebramos o Nanda-mahotsava. No Bhagavad-gita (4.6), é dito, ajo ’pi sann avyayatma bhutanam isvaro ’pi san: Embora Deus seja não nascido e seja o Supremo, Ele, por amor, aceita um de Seus devotos como Seu pai e advém como seu filho. Então, hoje é o excelente dia no qual Krishna apareceu. O Senhor Supremo apareceu como o filho de Nanda Maharaja.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vagas no Paraíso!


Repasso o convite

Uma grande oportunidade para ter uma experiência de vida saudável, devotada e feliz! Venha fazer parte da família do Paraíso dos Pândavas (www.pandavas.org.br), um projeto “yoga resort” dedicado a compartilhar consciência de Krishna, paz e bem-estar de uma forma atraente e acessível.
Buscamos pessoas que querem viver na natureza, longe das cidades grandes, numa vida dedicada a servir Srila Prabhupada e Krishna. Neste momento estamos abrindo vagas para solteiros ou casais sem filhos com entusiasmo por praticar e compartilhar a consciência de Krishna.
Precisamos de pessoas que possam trabalhar nas seguintes funções:
1)      Cozinhando ou ajudando a cozinhar
2)      Limpeza e jardinagem
3)      Ministrando aulas de Yoga
4)      Fazendo caminhadas
5)      Trabalhando na parte administrativa/atendimento ao cliente
Oferecemos salário em carteira a ser negociado de acordo com a qualidade e experiência de cada, moradia confortável de bom padrão, água pura da nascente, Internet banda larga e outros benefícios como horta orgânica, cachoeiras, etc.
Interessados devem mandar um breve histórico de suas experiências de trabalho e na consciência de Krishna, junto com uma foto e o nome de algum líder da ISKCON que possa dar referências, diretamente para mim no gd@pandavas.org.br.
Esperando ver você aqui,
Seu amigo,
Giridhari Das

terça-feira, 22 de julho de 2014

Só se Vive uma Vez?


Só se Vive uma Vez?

 por Jayadvaita Swami
O caso histórico de uma menininha da Bengala Ocidental sugere que ela se lembrava de uma vida que vivera anteriormente.
Quando Sukla Gupta tinha um ano e meio de idade e mal era capaz de falar, costumava ninar um travesseiro ou um pedaço de madeira em seus braços e tratá-lo por “Minu”. Minu, ela dizia, era sua filha.
E se você acreditar na história que Sukla contou gradualmente ao longo dos próximos três anos, Minu era de fato sua filha – mas em uma vida passada.
Sukla, a filha de um trabalhador da estrada de ferro de Kampa, uma vila na Bengala Ocidental, Índia, foi uma dessas raras crianças cujos testemunhos e comportamento fornecem evidência para a teoria de que a personalidade sobrevive à morte do corpo e transmigra para viver em um novo corpo. Trata-se da teoria da reencarnação.
Para cerca de quinhentos milhões de pessoas no mundo, a reencarnação é mais do que uma teoria – trata-se de um fato, um dado, parte de seu entendimento cotidiano. É o que aprenderam de suas escrituras e o que gerações de seus antepassados acreditaram por milhares de anos.
Além dos orientais, filósofos ocidentais, pelo menos desde Platão, julgaram razoável acreditar que nossa alma viveu antes em outros corpos, outras vidas, e viverá novamente em outros.
Se vivemos outras vidas, você poderia perguntar por que não nos lembramos delas. A memória, no entanto, é algo traiçoeiro. Temos sorte se podemos nos lembrar de onde colocamos as chaves do nosso carro. Então, se vidas passadas é algo fatual, não devemos ter como surpreendente não podermos nos lembrar delas.
Todavia, parece que ao menos alguns de nós são capazes de se lembrar.
Sukla não apenas falou sobre sua filha, Minu, mas também sobre seu esposo, “o pai de Minu” (uma boa esposa hindu evita falar o nome do seu esposo). Ela também falou sobre seus irmãos mais novos, Khetu e Karuna. Todos eles viviam, ela disse, em Rathtala, em Bhatpara.
A família de Sukla, os Guptas, conheciam Bhatpara um pouco – era uma cidade a aproximadamente dezoito quilômetros ao Sul –, mas jamais haviam ouvido falar de um lugar chamado Rathtala, nem das pessoas a que Sukla se referia pelo nome. Contudo, Sukla desenvolveu o desejo de ir lá e, ela insistiu que se seus pais não a levassem, ela iria sozinha.
O que você faz quando sua filha começa a falar dessa maneira? Sri K. N. Sen Gupta, o pai de Sukla, conversou sobre o assunto com alguns amigos. Ele também mencionou isso a um de seus colegas de trabalho, Sri S. C. Pal, um assistente de chefe de estação. Sri Pal vivia próximo a Bhatpara e tinha dois primos lá. Através desses primos, descobriu que Bhatpara tinha de fato um distrito de nome Rathtala. Também ficou sabendo de um homem lá chamado Khetu. Khetu tivera uma cunhada chamada Mana, que morrera muitos anos atrás, em 1948, deixando órfã uma filha, a qual tinha o nome de Minu.
Sri Sen Gupta Decide Investigar a Fundo
A história de Sukla é uma de quase duas mil nos arquivos do Dr. Ian Stevenson, professor de psiquiatria na Universidade da Virgínia. Ao longo das últimas duas décadas, Dr. Stevenson reuniu relatos de pessoas de várias partes do mundo que forneciam evidências sugerindo que se lembravam de suas vidas passadas. Cerca de mil e trezentos desses casos Dr. Stevenson investigou pessoalmente, incluindo o caso de Sukla. (Entre os livros de Dr. Stevenson, estão Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação, no qual aparece o caso de Sukla, e a obra de múltiplos volumes Cases of the Reincarnation Type. Ambos são publicações da Universidade da Virgínia)
Quando alguém parece ter memórias reais de uma vida pretérita, Dr. Stevenson entrevista a pessoa em si, aqueles ao redor dela e, se possível, as pessoas da vida aparentemente recordada, procurando por uma maneira mais ordinária ou normal para explicar tudo. Ele também busca por fraudes, observando se as histórias têm brechas e descrições conflitantes e incertas. Algumas vezes, no entanto, como no caso de Sukla, explicações normais simplesmente não parecem caber.
Depois que Sri Sen Gupta soube da família em Rathtala, decidiu consentir o desejo de Sukla de ir lá. Com a permissão daquela família, programou uma visita. Sukla disse que ela poderia mostrar o caminho para a casa.
Então, em 1959, quando Sukla tinha um pouco mais de cinco anos, Sri Sen Gupta e outros cinco membros de sua família viajaram com ela para Bhatpara. Quando chegaram, Sukla colocou-se à frente deles. Evitando vários caminhos errados, levou-os diretamente à casa de Sri Amritalal Chakravarty, supostamente seu sogro em sua vida passada.
Conforme o grupo se aproximava da casa, aconteceu de Sri Chakravarty estar na rua. Quando Sukla o viu, ela abaixou a cabeça timidamente, seguindo o costume próprio para uma mulher jovem na presença de um parente mais velho do sexo masculino.
Porém, quando Sukla entrou na casa, revelou-se confusa. Ela parecia não saber corretamente a entrada. Sua confusão, no entanto, fazia sentido: depois da morte de Mana, a mulher cuja vida Sukla parecia se lembrar, a entrada fora mudada da rua principal para um beco ao lado.
Uma vez no interior da casa, o grupo viu que Sukla não apenas reconheceu a casa, mas também as pessoas ali, incluindo aquelas que dissera serem sua sogra, sua cunhada, seu esposo e sua filha.
Fraude? Quando uma estrela de Hollywood diz se lembrar de sua vida passada como a rainha da Pérsia, essa é provavelmente a resposta. Contudo, aqui estamos lidando com uma menininha moradora de uma pequena vila. Ela começa a falar sobre uma vida passada tão logo tem idade o bastante para falar. Ela sabe todo tipo de coisas sobre pessoas com quem nem ela nem sua família jamais se encontraram. Meticulosos investigadores não encontram nenhuma evidência de fraude e nenhuma explicação convencional para defender que a menina aprendera o que ela sabia. E o comportamento dela de fato se encaixa com a história de sua vida anterior.
Dentro da casa de Amritalal Chakravarty, Sukla deu consigo em uma sala com cerca de vinte ou trinta pessoas. Contudo, quando lhe foi solicitado que apontasse seu esposo, ela indicou corretamente Sri Haridhana Chakravarty. Seguindo a apropriada etiqueta hindu, ela o identificou como o “pai de Minu”.
Sukla e Haridhana Chakravarty se reencontrariam várias vezes, e Sukla sempre ansiava por esses encontros. Quando ele estava para visitar sua casa, Sukla disse à sua família que lhe servissem uma refeição com pitu e buli. Ela disse que era a comida favorita dele. Sua família fez o que ela disse e, posteriormente, descobriram que ela havia acertado na escolha.
Sukla comportava-se em relação a Haridhana Chakravarty como uma perfeita esposa hindu. Depois que ele havia comido sua refeição, ela comia tudo o que sobrava no prato dele, como uma devotada esposa hindu faria, apesar de ela nunca ter comido sobras do prato de nenhuma outra pessoa.
Para tentar dar uma explicação convencional para esse tipo de comportamento, algumas vezes se fala do que é conhecido tecnicamente como criptomnésia, “memória oculta”.
Os psicólogos sabem que nossa mente registra mais do que nos lembramos conscientemente. Sob hipnose, um homem idoso pode descrever vividamente sua quinta festa de aniversário, um evento para o qual sua consciência normal perdeu todos os detalhes. Ou pode recordar exatamente o que leu em um livro há muito esquecido, lido há cerca de trinta anos.
A hipótese da criptomnésia supõe que o que parece ser memória de uma vida passada é mera memória de algo que o sujeito ouviu ou leu e se esqueceu conscientemente.
Isso de fato pode ser a melhor explicação para muitas das “regressões” agora se tornando populares através da hipnose. Solicitada por um hipnólogo a voltar a uma vida anterior, uma cobaia obedientemente revirou suas memórias esquecidas e usou-as para dramatizar uma “existência passada” inteiramente fictícia.
Em um caso notável, ocorrido em 1906, a filha de um clérigo sob hipnose falou vividamente de uma vida passada na corte do rei Richard II. Ela verbalizou grande riqueza de detalhes, a grande maioria dos quais se provou verdadeiros, muito embora muitos deles fossem tão obscuros que obrigaram os pesquisadores a vasculharem registros históricos ingleses que a garota provavelmente nunca lera. Por fim, no entanto, descobriu-se que todos aqueles fatos detalhados apareciam em um romance, Countess Maud, que a garota lera quando tinha doze anos de idade e se esquecera por completo.
O caso de Sukla, lembremos, é de uma menina de menos de cinco anos de idade. E suas lembranças de uma vida passada não se deram por meio de hipnose, mas como parte de sua usual consciência desperta.
Talvez suponhamos que ela reuniu essas memórias normalmente, mas isso é apenas uma suposição – não existe evidência de nenhum canal normal pelo qual essas memórias pudessem ter vindo à tona.
Ademais, Sukla não apenas recordou informações, senão que ela de fato reconheceu pessoas que, nesta vida, eram-lhe completamente estranhas. Ela reconheceu a sogra de Mana em meio a um grupo de trinta pessoas. Ela apontou o cunhado de Mana de nome Kshetranath, e sabia seu apelido, “Khetu”. Ela também reconheceu outro cunhado, cujo apelido era “Kuti”. Contudo, ela o identificou corretamente por seu nome, Karuna, o qual nem mesmo os vizinhos dele sabiam.
Ela também disse que seu primeiro filho, do sexo masculino, morrera ainda criança. Isso de fato se deu na vida de Mana. E Sukla, em lágrimas, reconheceu a filha de Mana, Minu, e derramou grande afeição sobre ela.
Embora não haja uma maneira convencional para explicar isso, talvez haja outra explicação menos do que convencional. Talvez Sukla tenha aprendido sobre Mana e sua família através de percepção extrassensorial.
Pesquisas demonstram claramente que há algo como percepção extrassensorial. Em experimentos rigidamente controlados, o falecido Dr. J. B. Rhine e outros parapsicologistas apresentam evidências convincentes para telepatia (a habilidade de ler os pensamentos de outra pessoa) e clarividência (a habilidade de perceber objetos e eventos sem usar os sentidos). E experimentos demonstram que tanto a telepatia quanto a clarividência podem funcionar a longas distâncias.
Além de experiências extrassensoriais serem difíceis de acreditar, usá-las para explicar o caso de Sukla exigiria acreditar em experiências superextrassensoriais. Essa menina de cinco anos não apenas teria de ter incríveis poderes psíquicos, como teria de usá-los para se concentrar em uma família específica em uma cidade desconhecida e aprender detalhes íntimos de suas vidas. Ela também teria que ser seletiva em relação ao que seu radar psíquico pegava, de modo que ela “lembraria”, por exemplo, do local da casa de seu sogro porém não estaria ciente de que a entrada fora mudada de lugar depois da morte de Mana. E então, com o objetivo desconhecido, Sukla teria de moldar o que aprendera em um teatro no qual ela se imergira no papel na falecida Mana.
O mais dramático em relação ao caso de Sukla foram suas fortes emoções maternas em relação a Minu. Desde o comecinho da infância, Sukla brincou de pegar Minu em seu colo e, depois que aprendeu a falar, conversava sobre sua ansiedade por estar com Minu. O encontro de Sukla com Minu teve tudo o que se poderia esperar de um comovente encontro entre mãe e filha.
Certa vez, o primo de Mana testou Sukla dizendo-lhe mentirosamente que Minu, que estava fora em Rathtala, estava doente e com febre alta. Sukla começou a chorar, e foi necessário um tempo considerável para sua família tranquilizá-la dizendo que Minu, na verdade, estava bem.
Minu tinha doze anos, e Sukla, apenas cinco. E Minu estava bem alta, então Sukla disse: “Sou pequena”. “Contudo, dentro desta limitação”, Dr. Stevenson diz, “Sukla atuou exatamente o papel de uma mãe em relação a uma filha amada”.
Enfim, depois de cogitar outras possibilidades, Dr. Stevenson cuidadosamente argumenta que talvez a melhor forma de compreendermos este caso é aceitarmos que Sukla foi mãe de Minu, tal qual ela mesma acreditava.
Isso nos traz de volta à ideia de reencarnação. É claro que a ciência jamais poderá “provar” que a reencarnação é um fato. Nesse âmbito, a ciência jamais poderá de favor “provar” algo. Por meio da ciência, tudo o que podemos fazer é reunir dados da forma mais meticulosa possível e, então, tentar explicá-los da maneira mais consistente e razoável. E à medida que o corpo de dados cresce, nossas explicações têm que crescer juntamente.
Devido ao trabalho de Dr. Stevenson e de outros pesquisadores, damos conosco hoje diante de um considerável corpo de casos sugerindo que a reencarnação é um fato. Contudo, a ciência não nos deixa claro o que isso de fato é.
Como funciona? Por que isso acontece? Quem ou o que reencarna? Quanto tempo você tem que esperar entre nascimentos? Isso acontece com todos nós ou com apenas alguns de nós? Talvez um dia a investigação científica apresente as respostas a essas indagações. Por ora, os investigadores não podem fazer muito mais do que reunir casos e especular.
Então, se a reencarnação acontece com todos, você continuará se submetendo a ela – talvez incontáveis vezes – antes de a ciência começar a vislumbrar o que está acontecendo.
Os membros do Movimento Hare Krishna, entretanto, têm uma maneira diferente de obter conhecimento.
Diante de uma complexa máquina com a qual você não tem familiaridade, você pode observá-la e tentar descobrir como ela funciona. Você pode arriscar mexer na máquina e ver o que acontece. Você pode levar seus amigos até ali e pedir sua opinião sobre o que se deve fazer com aquelas roldanas, engrenagens e fios. E talvez você descubra. Talvez.
Contudo, a maneira mais segura de conhecer a máquina é aprender sobre ela com a pessoa que a construiu. A maneira direta de entender o maquinário do universo, portanto – incluindo o maquinário sutil da reencarnação – é aprender sobre isso com a pessoa por trás disso.
O fato de que há uma pessoa por trás deste maquinário é algo quase autoevidente. É axiomático. É claro que você é livre para rejeitar o axioma, mas, então, você é confrontado pela tarefa de explicar como as coisas “por acaso” funcionam, como tudo no universo “por acaso” se encaixa, sem nenhuma inteligência por trás disso.
Você pode dizer que tudo “simplesmente aconteceu” (o que não é uma explicação). Você pode atribuir tudo a alguma força impessoal derradeira que, sem inteligência ou volição, coloca tudo em funcionamento. Ou você pode afastar-se do problema dizendo que tudo o que vemos é meramente uma ilusão: “A máquina nem mesmo existe”. Você, porém, terá de explicar de onde vem a ilusão, e isso o coloca novamente no lugar de onde você partiu.
É mais fácil e mais sensato, por conseguinte, assumir que, por trás do funcionamento da máquina cósmica, está a inteligência suprema, ou a Pessoa Suprema. Essa é a entidade a quem nos referimos quando usamos o nome Krishna.
Por várias ótimas razões, aceitamos que o livro conhecido como Bhagavad-gita registra as palavras do próprio Krishna. Devido a isso, os membros do Movimento Hare Krishna, como os devotos de Krishna há milhares de anos, aprendem sobre a reencarnação a partir das palavras do Bhagavad-gita. No Bhagavad-gita, Krishna nos diz que a reencarnação acontece para todos. “Para quem nasce”, Krishna diz, “a morte é certa. E, após a morte, o indivíduo certamente renascerá”.
Krishna compara essa jornada ao longo de uma sucessão de vidas à mudança de roupa. Seu eu verdadeiro – “sua” alma – é eterno, mas passa por corpos temporários, um após o outro.
Assim, não é o caso que você “se torna uma pessoa diferente” quando você muda de um corpo para o seguinte, assim como você não se torna outra pessoa quando troca suas vestes ou quando deixa de ser criança e se torna adulto. Você é sempre o mesmo, mas você assiste a seu corpo e a sua mente se transformarem daqueles de uma criança àqueles de um jovem e, em seguida, àqueles de um idoso. Similarmente, Krishna diz, a morte não é nada senão uma transformação de um corpo para o seguinte.
Ainda assim, a morte é algo verdadeiramente único. É o maior choque que há. E quando chegamos ao outro lado, esquecemo-nos de tudo o que estávamos fazendo na vida anterior, assim como uma pessoa que adormece se esquece do que estava fazendo durante o dia e, então, acorda e se esquece do que sonhava.
Em raros casos, no entanto, memórias persistem, como aparentemente aconteceu com Sukla Gupta. Sukla se recordava de sua casa, de sua família e de sua veste da vida passada. Ela falou sobre os três sáris que costumava vestir, especialmente sobre os dois feitos de seda fina de Benares. E quando ela visitou o que ela disse que era sua antiga casa, ela encontrou os sáris guardados em um baú, embolados com vestes que pertenciam a outros. Ela pegou os três sáris que ela disse serem dela, e os mesmos de fato haviam pertencido a Mana.
Sukla falou sobre uma cuspideira de metal em um cômodo em particular da casa. Quando ela visitou, a cuspideira ainda estava ali. O cômodo fora o quarto de Mana, e Sukla apontou corretamente onde ficava a cama de lona de Mana. E lágrimas vieram aos olhos de Sukla quando ela viu sua velha máquina de costura, a qual fora anteriormente utilizada por Mana.
Contudo, mesmo se nos esquecermos de nossas vidas anteriores, estas influenciam nossa vida presente. O Bhagavad-gita diz que o que fizemos e pensamos em nossas vidas anteriores determina com que tipo de corpo iniciamos nesta vida. E através do que fazemos nesta vida, preparamos a seguinte.
Segundo o Bhagavad-gita, já vivemos muitos milhões de vidas, e é possível que tenhamos de viver outros milhões. Algumas delas podem ser em corpos humanos, e outras, em corpos inferiores, como de animais e árvores.
Mediante a perfeição espiritual, no entanto, o Gita diz, podemos nos livrar do infindável ciclo de reencarnações. Podemos transcender a existência material por completo e retornar ao nosso lar eterno, no mundo espiritual, com Krishna.
O Gita aponta que cada um de nós é eterno, e Krishna também é eterno. E nossa verdadeira existência é nossa vida eterna com Krishna.
Conforme viajamos de vida em vida, não há algo que possamos reter indefinidamente, pois tudo no mundo material é temporário. Tudo o que é material perde intensidade e, por fim, perde o significado.
O Bhagavad-gita, diante disso, aconselha que, agora que estamos nesta vida humana, devemos utilizar completamente a nossa energia e o nosso tempo para atingirmos a perfeição espiritual.
Quando Sukla já tinha sete anos, suas memórias da vida passada começavam a se apagar. Mesmo antes de suas memórias deixarem-na, no entanto, aquela vida já se fora. Sukla mencionara que, em sua vida anterior, como Mana, tivera duas vacas e um papagaio. Depois da morte de Mana, porém, as vacas haviam morrido, e o papagaio, voara para longe.
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