sábado, 22 de setembro de 2012

A RECONEXÃO de Dr. Eric Pearl


A RECONEXÃO

de Dr. Eric Pearl

 


Páginas: 288


O LIVRO

Prepare-se, talvez você tenha que rever tudo o que viu até agora sobre cura convencional. O novo espectro abrangente de frequências de cura descrito pelo autor  transcende completamente a "cura energética" e suas muitas técnicas e leva você a se abrir para níveis de cura muito além dos acessíveis a todos. Este livro conta a jornada do Dr. Eric Pearl, desde a descoberta dos seus poderes extraordinários de cura até a merecida reputação que adquiriu servindo de instrumento para revelar esse processo ao mundo. E o mais importante: a obra mostra como você pode ativar em si mesmo a capacidade de transmitir essas novas frequências de cura e usá-las em seu próprio benefício e das pessoas à sua volta.

LEIA AQUI O PRIMEIRO CAPITULO
 


O AUTOR

Eric Pearl

Um curador reconhecido internacionalmente, Eric Pearl, foi convidado em inúmeros programas de televisão nos Estados Unidos, assim como em muitos outros países. Discursou, por convite, perante a ONU – Organização das Nações Unidas, fez uma apresentação que encheu o estádio de Madison Square Garden, foi entrevistado por várias publicações, incluindo o The New York Times e, mais recentemente, apareceu no filme/documentário The Living Matrix (A Matriz Viva).

Como médico quiroprático, o Eric teve uma clínica de muito sucesso durante 12 anos, até ao dia em que os seus pacientes começaram a dizer que sentiam as suas mãos sobre eles – apesar de ele não ter tocado neles fisicamente. Em pouco tempo os seus pacientes começaram a falar de curas milagrosas que tinham recebido para problemas como câncer, doenças relacionadas com a sida/aids, epilepsia, fadiga crônica, esclerose múltipla, osteoartrite e artrite reumatóide, problemas físicos congênitos, paralisia cerebral e outros problemas graves. Tudo isto ocorria enquanto o Eric simplesmente mantinha as suas mãos no ar, próximas dos pacientes – e assim é até aos dias de hoje.

As curas dos seus pacientes foram documentadas em seis livros até à data, incluindo o bestseller de Eric: A Reconexão®: Curar Outros, Curar a si (The Reconnection®: Heal Others, Heal Yourself), traduzido em mais de 36 idiomas!

A partir de Los Angeles, Eric e a Cura Reconectiva® provocaram um grande interesse por parte de médicos e investigadores de renome, de hospitais e universidades em todo o mundo. Estes incluem o Jackson Memorial Hospital, UCLA (Universidade da Califórnia Los Angeles), Cedars-Sinai Medical Center, o Hospital de Vermont, a Universidade do Minnesota, a Escola de Medicina de Miami e a Universidade do Arizona – onde o Eric deu uma palestra a pedido do Dr. Andrew Weil. Novos programas de investigação em desenvolvimento no presente em várias instituições, sob a tutela de cientistas de renome como o Dr. Gary Schwartz, PhD., o Dr. William Tiller, PhD., entre outros.

O Eric viaja extensivamente por todo o mundo ao longo de todo o ano, levando Luz e Informação da Cura Reconectiva® ao planeta. Ele ensina-lhe como ativar e utilizar este novo e abrangente espectro de frequências curativas que nos permite transcender completamente a “energia curativa”, assim como as “técnicas” e ter acesso a um nível de cura muito além de tudo a que se conseguiu ter acesso até agora! Até à data, ele ensinou a Cura Reconectiva para mais de 60 mil pessoas, em mais de 60 países, dando origem a toda uma geração de curadores em todo o mundo.






História da Reconexao®
A partir de Los Angeles, Eric Pearl tem suscitado um grande interesse de médicos de renome e investigadores em todo o mundo, incluindo um dos hospitais mais bem cotados nos Estados Unidos, um Instituto do Trauma, um Centro de Trauma Espinal e uma Universidade de Medicina.

Antes do aparecimento súbito das suas capacidades menos tradicionais de cura, o Dr. Eric estava à frente de uma clínica de quiroprática/quiropraxia de sucesso durante 12 anos. Em Agosto de 1993 descobriu que tinha sido abençoado com um dom fora do comum. Após 12 anos de exercer quiropraxia, tornou-se subitamente um veículo de cura de outro tipo: um condutor através do qual a energia da cura flui.

Apesar de Eric estar demasiado ocupado para gerenciar a clínica, muitos são os que testemunham, nos seus seminários e sessões privadas, a cura de doenças, como tumores malignos, doenças relacionadas com a SIDA/AIDS, Fadiga Crônica, malformações congênitas e deformações ósseas.

Durante as décadas de 80 e 90, Eric Pearl, com o diploma de Doutor de Quiroprática pelo Colégio de Quiroprática de Cleveland, Los Angeles, estava à frente de um dos maiores centros de quiroprática de Los Angeles. Muitas vezes apelidado de “Quiroprático das Estrelas”, ele adquiriu o status de médico de enorme sucesso. Tendo aprendido com verdadeiros mestres como o Dr. Virgil Chrane e o Dr. Carl Cleveland, o Dr. Eric Pearl, além das técnicas de quiroprática convencionais, incorporou também técnicas puras e originais já perdidas da quiroprática.

Tanto num meio informal como em clínicas, os pacientes (e médicos!) testemunharam resultados das curas que ocorrem quando o Eric simplesmente mantém as suas mãos próximas a eles.

Porquê eu?

Se eu estivesse sentado numa nuvem procurando, no planeta, a pessoa certa para oferecer um dos presentes mais raros e procurados no Universo, não sei se teria vasculhado para além do etéreo, apontado o meu dedo através das vastas multidões – entre os pastores, os donos de lojas, os moralistas e os certinhos – e apontado: “Ele! Esse é o único. Dê a ele. ”

Agora, talvez não tenha acontecido exatamente assim, mas é isso que se sente. Exceto quando não acontece. Quero dizer, exceto quando alguém aparece com uma explicação inteiramente diferente e plausível. “Oh, não”, exclamará alguém bem intencionado, e incrédulo da minha falta de compreensão de como funciona o Universo – “é claro que já fizeste isto em vidas passadas.” Aquilo que eu quero saber é isto: como é que esta gente sabe tanto das minhas vidas passadas, quando eu próprio ainda mal compreendo esta?

Quero dizer, vamos ser realistas. Passei 12 anos construíndo uma das maiores, se não mesmo a maior, clínica de quiroprática em Los Angeles. Tinha 3 casas, um Mercedes, dois cães e dois gatos. Tudo pareceria perfeito se eu não tivesse esbanjado o meu dinheiro, e o álcool, o suficiente para dar cabo de um relacionamento de seis anos, uma situação que me deixou literalmente incapaz de colocar um pé à frente do outro durante 3 dias. O Prozac contribuiu para esta situação. E bastante.

Seis meses mais tarde estou passeando em Venice Beach, Califórnia, com a minha assistente, que insiste que eu faça uma leitura de cartas com alguém que está na praia. “Eu não quero que uma pessoa na praia adivinhe o meu futuro,” respondo com absoluta determinação. Se ela fosse assim tão boa com cartas as pessoas iriam até ela; ela não estaria carregando uma mesinha pela praia, uma toalha, cadeiras e toda a parafernália para um passeio de praia cheia de gente para revelar a turistas crentes a sua versão do futuro para cada um deles, e esperando ser paga pelo privilégio.

“Eu conheci-a numa festa e disse-lhe que viríamos aqui. Agora me sentiria mal se não fizéssemos uma leitura” respondeu minha assistente sem pestanejar, adicionando que a mulher fazia leituras de 10 e 20 dólares. Bastou-me olhar uma vez para a minha assistente para saber que continuar a protestar não surtiria qualquer resultado. “Está bem”, resmunguei, tirando uma nota de 10 dólares, sabendo que era metade do dinheiro que tinha para pagar o almoço. Caminhei respeitosamente até à mulher, sentei-me na cadeira, dei-lhe 10 dólares e fiquei a pensar na fome que tinha naquele momento.

Em troca do meu dinheiro, recebi uma leitura de eventos atuais sem qualquer relevância e fui apelidado de “Bubelah” por aquela ‘cigana judia’. Ela continuou, afirmando: “Há um trabalho especial que eu faço através de linhas axiatonais. Reconecta as tuas linhas dos meridianos às redes do planeta que, por sua vez, nos conectam às estrelas e a outros planetas.” Ela disse-me que era capaz de fazer isto e que, eu como curador, precisaria que me fosse feito. Acrescentou que eu poderia ler sobre o assunto num livro intitulado O Livro da Sabedoria: As Chaves de Enoch. Soou-me particularmente apelativo e, por isso, fiz-lhe a pergunta: “Quanto custa?” Ela respondeu: “Trezentos e trinta e três dólares.” Ao que eu respondi: “Obrigado, mas não, obrigado.”

Este é o tipo de situação que se vê nos noticiários. Era capaz de ouvir os murmúrios dos jornalistas: “Cigana judia em Venice Beach ganha 333 dólares de um quiroprático crente…” E imaginar a minha fotografia com a palavra “Palerma” e na legenda “… e convence médico a pagar-lhe mais 150 dólares por mês para o resto da vida para acender velas que o protejam.” Sinto-me humilhado só de pensar no assunto. Assim, eu e a minha assistente nos afastamos e passamos a nos dedicar a encontrar uma maneira criativa de desfrutar de um almoço para dois por 10 dólares.

Poderia pensar que a história termina aqui, mas a mente trabalha de maneiras misteriosas. Não conseguia tirar a idéia da cabeça. Quando dei por mim estava usando os últimos minutos do intervalo do almoço para ir à livraria Bodhi Tree, na tentativa de ler rapidamente o capítulo 3.1.7. do Livro da Sabedoria: As Chaves de Enoch. Este capítulo fala das tais linhas axiatonais. A maior lição daquele dia é que se havia livro que não poderia ser lido rapidamente era aquele. Mas li o suficiente. E isto iria me perseguir até eu ceder. Atirei-me à caixa dos biscoitos.

O trabalho é feito em dois dias, em dias separados. No primeiro dia, dei-lhe o meu dinheiro, deitei-me numa maca e dediquei-me a ouvir a minha mente a murmurar: “Isto é a coisa mais estúpida que alguma vez fiz.” Não posso acreditar que dei $333 a uma perfeita estranha para que ela pudesse desenhar linhas no meu corpo com as pontas dos dedos. Enquanto estava para ali deitado pensando em todas as coisas boas onde poderia ter gasto esse dinheiro, fui atingido pela voz repentina da minha intuição: “Bem, já lhe deste o dinheiro. O melhor é parar com essa conversa negativa e te abrir para receber o que quer que seja que haja para receber”. Fiquei então muito quieto, pronto e receptivo. Não senti nada. Absolutamente nada. Mas, pelo visto, eu era a única pessoa na sala que sabia isso. Como tinha pago as duas sessões, regressaria no Domingo para a segunda parte. Contudo, uma coisa estranhíssima aconteceu nessa noite. Cerca de uma hora depois de me ter deitado, a luminária próximo da cama – uma luminária que tinha há mais de 10 anos – acendeu e eu acordei com a sensação bastante realista de que havia pessoas em minha casa. Vasculhei a casa com o meu doberman, uma faca de cortar carne, e uma lata de spray de pimenta, mas não encontrei ninguém. Voltei para a cama com o sentimento estranho de que não estava só, que eu estava sendo observado.

Para todos os efeitos, o segundo dia começou da mesma maneira que o primeiro. Contudo, muito rapidamente me apercebi que seria tudo, menos igual ao primeiro. As minhas pernas não queriam ficar quietas. Tinham aquele comportamento de “perna louca” que pode eventualmente acontecer durante a noite, num acaso singular. Em pouco tempo, essa sensação invadia o resto do meu corpo, ao mesmo tempo que tinha uns arrepios insuportáveis. Era difícil estar quieto na maca. Embora quisesse largar aquelas sensações, não tive coragem de me levantar. Porquê? Porque tinha pago 333 dólares e iria obter o que quer que fosse que o meu dinheiro estivesse a pagar. Só por isso. Em breve estava terminado. Era um dia de Agosto de intenso calor e estávamos num apartamento sem ar condicionado. Eu estava cheio de frio, quase ao ponto de congelar, os meus dentes a bater. A mulher me deu uma manta onde me enrosquei durante uns cinco minutos até que o meu corpo regressou à temperatura normal.

Agora sentia-me diferente. Não compreendia o que tinha acontecido, nem poderia tentar explicar, mas contudo era uma pessoa diferente de há quatro dias atrás. Deixei-me escorregar para dentro do meu carro, que parecia saber o caminho de regresso para casa.

Não me recordo do resto do dia. Nem seria capaz de lhe dizer se o resto do dia aconteceu. Só posso dizer que no dia seguinte estava no meu local de trabalho. E aqui começa a odisséia.

Era habitual deixar os meus pacientes deitados na maca com os olhos fechados 30 a 60 segundos depois de efetuar os ajustes quiropráticos no corpo para que relaxassem. Nessa segunda-feira, sete dos meus pacientes, alguns deles eram acompanhados há cerca de 12 anos, e outro que acabara de conhecer perguntaram-me se eu tinha andado ao redor da maca enquanto eles estavam deitados. Alguns perguntaram se alguém tinha entrado na sala porque tinham sentido a presença de várias pessoas em volta da maca. Três deles disseram que a sensação era de pessoas a correr em volta da maca, e dois deles afirmaram, um pouco envergonhados, que parecia que as pessoas tinham voado por cima da maca.

Eu era quiroprático há 12 anos e nunca antes alguém tinha dito estas coisas. Agora tinha sete pessoas a dizer a mesma coisa num só dia. Alguma coisa estava acontecendo. Além do que os meus pacientes me diziam, os meus funcionários faziam-me considerações estranhas: “Você parece tão diferente! A sua voz está estranha! O que lhe aconteceu durante o fim-de-semana?” Definitivamente não seria eu a contar para eles. “Oh, nada”, respondia, perguntando-me o que é que exatamente tinha acontecido durante o fim-de-semana.

Os meus pacientes me diziam que conseguiam sentir as minhas mãos nos seu corpo antes de eu lhes tocar. Eles conseguiam sentir as minhas mãos a centímetros e mesmo alguns metros de distância. Logo começou a tornar-se um jogo para adivinhar com exatidão onde eu iria colocar as minhas mãos. Mas depressa, se tornou mais que um jogo, à medida que as pessoas começaram a receber curas. Inicialmente as curas eram coisas pequenas: dores, mal-estar e coisas assim. Os pacientes chegavam para receber um tratamento quiroprático, eu fazia os alinhamentos, dizia-lhes para fecharem os olhos e permanecerem deitados até eu lhes pedir para os abrir novamente. Enquanto permaneciam com os olhos fechados, eu passava as minhas mãos por cima deles por alguns momentos. Quando se levantavam e as dores desapareciam, perguntavam-me o que lhes tinha feito. “Nada. E não diga isto a ninguém”, tornou-se a minha resposta padrão. Esta diretiva foi tão eficaz como a abordagem da Nancy Reagan às drogas: “Simplesmente diga não”.

Em pouco tempo as pessoas começaram a aparecer de todos os lados para receber estas curas e eu não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo. É verdade que eu tentava encontrar uma explicação junto da mulher que me tinha reconectado através das linhas axiatonais. “Deve ser algo que já estava em ti. Talvez esteja relacionado com a experiência de quase-morte da sua mãe durante o seu nascimento,” dizia ela, adicionando: “Eu não sei de ninguém que tenha tido esta resposta. É fascinante.”

Fascinante. E, aparentemente, fascinante significava que eu estava por minha conta.

No início de Outubro, tive manifestações. Eu tinha as minhas mãos por cima de um joelho incomodativo de uma mulher, devido a uma doença óssea na infância. Quando afastei as minhas mãos, o seu joelho estava melhor. As minhas mãos estavam cobertas de pústulas, pequenas pústulas que duraram não mais que três ou quatro horas. Isto aconteceu mais de uma vez. Sempre que surgiam pústulas, as pessoas dos outros escritórios corriam para ver. (Eu deveria ter cobrado para assistirem ao espectáculo!) Foi então que aconteceu. As palmas das mãos começaram a sangrar. Não estou a brincar. Não eram jorros como nos filmes antigos ou no jornal 24 horas, mais era como se me tivesse picado num alfinete. Mas não deixava de ser sangue. “É uma iniciação!” Fui informado pelas pessoas à minha volta. Iniciação a quê? Perguntava eu. E, mais uma vez, como é que eles sabem? Como é que eu não sabia? E quem é que saberia de verdade?

A missão surge…

O início da busca.

Novembro me encontra no escritório de um médium de renome mundial.

Sem fôlego, perdido, e 30 minutos atrasado (como sempre) entro correndo, me atiro para cima de uma cadeira e faço de conta que não vejo o seu “olhar sinistro”. Sabem do que estou falando, aquele olhar cheio de mestria de pessoas que sofrem de constipação crônica; o tipo de olhar que nos faz recordar cada sermão do passado sobre nunca chegar atrasado e, em simultâneo, questionar o nosso valor como seres humanos baseado unicamente na aparente enormidade deste único defeito. Tive a certeza de que nos seus dias de folga ele devia andar peticionando para que o Ministério da Educação permitisse novamente o uso da palavra “besta” dentro das salas de aula. Esta leitura estava perdida, tinha a certeza.

Ele colocou as cartas, como se se tratasse de um contrato negocial, com muito cuidado para não mostrar nem uma gota de calor humano ou compaixão. Olhou para as cartas, depois olhou-me diretamente nos olhos com uma expressão meio divertida, ou de admoestação, e perguntou-me: “O que é que você faz?” Bem, eu não sei o que vocês pensam, mas a 100 dólares a hora, eu estava a pensar: “Tu é que és o médium. Tu quem tem que me dizer.” Controlei-me para não verbalizar os meus pensamentos. “Sou quiroprático,” disse secamente, tendo o cuidado de não dar muita informação que pudesse ajudar a colorir a leitura. (Eu nem sequer lhe tinha dito o meu nome quando marquei a sessão.) “Não, não é. É muito mais do que isso” disse ele. “Algo surge a partir das suas mãos e as pessoas recebem curas. Você irá aparecer na televisão” continuou ele, “e as pessoas virão de todas as partes do país à sua procura.” Isto era a última coisa que eu esperava ouvir deste homem. Depois ele disse-me que eu iria escrever livros. “Deixe-me dizer-lhe uma coisa” disparei eu, com um sorriso conhecedor: “se há algo de que tenho a certeza é que jamais irei escrever livros.”

Os livros e eu nunca nos demos bem. Até esta altura deveria ter lido uns dois livros, e um deles era para colorir. Mas a vida iria trazer mais mudanças. Médiuns, curadores, e outros do gênero me encontraram. De todo o país chegavam, para me informar que lhes tinha sido dito nas suas meditações para trabalharem em mim – e recusar qualquer compensação monetária. A minha relação com o álcool esmoreceu um pouco: um copo e meio de vinho ao jantar, ocasionalmente. Ninguém estava mais surpreso do que eu.

Porém, o mais estranho estava ainda para acontecer: a minha dependência da televisão foi interrompida subitamente. Foi substituída, se me atrevo a dizer, por livros. Não conseguia ler o suficiente: Filosofia Oriental, vida após a morte, informação canalizada, e até experiências com óvnis. Eu li, vi e ouvi tudo em todos os lugares.

À noite deitava-me para adormecer e as minhas pernas começavam a vibrar. As minhas mãos pareciam estar continuamente ligadas à corrente. Os ossos do meu crânio também vibravam e ouvia um zumbido nos meus ouvidos. Mais tarde, comecei a ouvir tonalidades, e, numa ocasião, aquilo que me parecia ser as vozes de um coro.

E assim foi. Perdi a minha sanidade. Agora tinha a certeza. Toda a pessoa sabe que quando se perde a sanidade começa-se a ouvir vozes. As minhas vozes cantavam. Em coro. Não era um som repetitivo, uma vocalização suave de fundo, ou um pequeno grupo de vozes. Não, eu ouvia um coro completo.

E que dizer dos meus pacientes? Eles viam cores: azuis, verdes, violetas, dourados e brancos belos e exóticos. E embora fossem capazes de reconhecer estas cores, eles diziam-me que nunca antes as tinham visto. A sua beleza ia para além daquilo que conhecíamos. Foi-me dito por pacientes que trabalham em televisão e cinema que não só estas cores não existem na terra, mas mesmo utilizando todos os recursos e tecnologias que temos hoje, não seria possível reproduzí-las.

E, sim, os pacientes viam anjos. Os anjos são algo popular de experienciar, por isso de início não prestei muita atenção às histórias de anjos até as pessoas começarem a descrever as mesmas histórias: os mesmos anjos, as mesmas mensagens, os mesmos nomes. E não estamos a falar de nomes habituais nos anjos, como Miguel ou Ariel, nem estamos a falar de Moisés ou Buda, embora muitas pessoas digam que vêem Jesus. Estamos a falar de nomes como Parsillia e George. O George aparece a crianças e adultos que ficam nervosos na presença de anjos. O George aparece primeiro como um papagaio multicolorido. E só depois, tal como me é explicado com regularidade, deixa de ser um papagaio e torna-se apenas no seu amigo. O George tem aparecido muito a pessoas em períodos de grande stress.

A primeira pessoa a ver o George foi uma menina de 11 anos chamada Jamie. Ela e a mãe vieram de New Jersey porque ela tinha uma escoliose bastante acentuada, que desfigurava o corpo desta inteligente e bonita menina. Quando a Jamie terminou a sessão dela, me informou e à sua mãe: “Acabei de ver um pequeno papagaio de muitas cores. E ele disse-me que se chamava George. Mas depois deixou de ser um papagaio. E nem sequer era uma forma de vida.” “Forma de vida“: esta foi uma expressão usada por uma criança de 11 anos. “E depois ele tornou-se meu amigo.”

Nos dois ou três meses seguintes foram vários os pacientes que viram o George, sendo que nenhum deles sabia da existência do George, porque, como com todos os anjos, eu guardo os nomes e descrições confidenciais de forma a não influenciar as experiências dos outros. (Mesmo ao escrever isto alterei os nomes do George e da Parsillia para proteger os que são puramente inocentes.)

A coluna da Jamie estava quase, embora não totalmente, corrigida pela terceira sessão, após a qual regressou a New Jersey. Falei com ela algumas vezes depois disso. Ela parece estar bem. E, de vez em quando, ainda tem novidades do George.

A Parsillia, por outro lado, surge com mensagens específicas. Primeiro, ela deixa as pessoas saber que irão se curar. Depois disso, ela informa que, se for curado, deverá ir à televisão e “espalhar a notícia”. Suponho que ela poderia ser chamada do nosso Anjo de Relações Públicas.

A primeira pessoa a ver a Parsillia foi uma mulher do Oregom chamada Michele. Michele tinha-me visto durante uma entrevista no canal da NBC numa das minhas primeiras aparições em frente das câmaras. Nesta altura ela pesava cerca de 45 kg. Sofria de Síndrome de Fadiga Crônica e Fibromialgia. Não tinha apetite e até ao engolir tinha dores. Não era capaz de se levantar de uma cadeira e ir até o banheiro sem ajuda. Para tornar as dores toleráveis, tinha de ser transportada da cama e colocada debaixo do chuveiro com água quente umas quatro vezes ao longo da noite. Se ela pegasse seus filhos e dirigisse durante uma hora até casa da mãe, tinha de ficar lá, acamada, durante três dias, até ser capaz de dirigir de regresso a sua casa. Inevitavelmente não tinha emprego. E o seu filho de seis anos tinha de preparar o jantar para o irmão de três anos: sanduíches de manteiga de amendoim.

Michele, como a maioria dos meus pacientes, nunca tinha visto antes um anjo nem ouvido vozes. Demorou três dias até conseguir perceber o nome do anjo. Parsillia disse-lhe que ela iria ficar curada e que deveria espalhar através da televisão. Aproximadamente um ano depois ela era convidada, ao meu lado, num programa televisivo. Ela esbanjava sorrisos – e também algumas lágrimas. O peso dela é agora normal, com uma compleição saudável, tem um trabalho a tempo integral e faz exercício físico com frequência. Ah! E cozinha para toda a família todas as noites. Acabaram-se as sanduíches de manteiga de amendoim.

Outro visitante que os pacientes vêem é um homem de cabelos brancos, bigode branco e bata branca. Outras vezes ele aparece com um robe e a cabeça tapada.

Debbie, uma mãe de três filhos da Califórnia do Sul, foi a primeira a ver este anjo (cujo nome desconhecemos). Ela tinha sido diagnosticada em Março de 1995 com câncer do pâncreas terminal, o mesmo câncer que tirou a vida ao ator Michael Landon. Foi-lhe dito que talvez tivesse dois meses de vida. As suas experiências incluíram ser elevada para fora do seu corpo, viajar através de um túnel, ver faíscas de azul turquesa e, por fim, ser envolvida por luz branca. Debbie teve a experiência do homem de cabelos brancos das duas maneiras. Da primeira vez, encontrou-o de robe e cabeça tapada. Ele tocou-lhe no pulso, enviando uma descarga de energia por todo o seu corpo. Depois disto, ele fez uma vénia e afastou-se, deixando-a na presença de uma luz muito brilhante e invulgarmente acolhedora. Os seus olhos se encheram de lágrimas. A seguir, ela deu por si num túnel a viajar através da galáxia, a sentir “coisas” a abandonar o corpo dela através dos pés e da cabeça.

Na segunda ou terceira sessão de Debbie, o tumor previamente inoperável encontrava-se 80% menor. Aproximadamente oito meses mais tarde, e os médicos dela consideraram que ela seria capaz de aguentar a intervenção cirúrgica para remover os 20% restantes do tumor. Mesmo antes da data da operação, ela regressou para mais uma sessão. Um dia e meio depois, ela foi para o hospital em expectativa. Depois de alguns testes, contudo, foi mandada para casa. Sem cirurgia. Aparentemente, no dia e meio depois da nossa sessão, o tumor dela tinha desaparecido completamente. Não restava nada a não ser tecido cicatrizado.

Como a parte, a Debbie regressou para outra sessão em Novembro. Durante esta sessão ela sentiu gotas de água a cair no lado direito da cara. A seguir, o homem de cabelos brancos e bigode reapareceu, desta vez usando a sua longa bata branca, que esvoaçava atrás dele. E depois ele simplesmente esvoaçou.

Com frequência, os pacientes vêem também um círculo de médicos com batas brancas, a verificar e guiar as curas. Podem ser vistos a conversar no círculo, e contudo não se consegue ouvir o que dizem. Ou uma jovem índia americana que coloca uma pulseira de cabedal com ornamentos quadrangulares brilhantes sobre a testa do paciente. Com alguma frequência também vêem um índio americano, ainda jovem, que permanece em pé na sala. (Ainda não temos a certeza se é um chefe ou um xamã.) Outro visitante é um anjo muito bonito e alto, muitas vezes descrito como medindo cerca de dois metros e meio de altura, com enormes asas de penas brancas. Dizem-me que ele se mantém atrás de mim com os seus braços à volta da minha cintura, a espreitar por cima do meu ombro direito, guiando em silêncio as minhas mãos. Muitos destes anjos parecem ter os seus perfumes específicos: flores, incenso, e ervas – em particular alecrim.

Depois veio Jered. Jered tinha quatro anos quando a sua mãe o trouxe até mim. Com uma armação metálica à volta dos joelhos que já não estava surtindo qualquer efeito, os seus olhos olhavam simultaneamente em direções opostas e, contudo, não focavam nada. Não saiam quaisquer palavras da sua boca. E, no silêncio, existia apenas o fluir constante de saliva. A luz do Jered tinha sido reduzida a uma expressão vazia que mostrava apenas resquícios do ser belo que no passado tinha existido.

O Jered estava perdendo a cobertura de mielina no cérebro. Sofria uma média de cinquenta ataques epilépticos por dia. A medicação tinha sido capaz de reduzir o número de ataques para cerca de 16 por dia. Enquanto ele permanecia sem qualquer movimento na maca, a mãe dele explicou-me que no último ano ela apenas observou, impotente, a sua deterioração rápida. Na altura da primeira visita, ela tinha consigo não a criança que conhecera outrora mas aquilo a que se poderia descrever apenas como uma “ameba”.

Durante a primeira sessão do Jered, sempre que a minha mão se aproximava do lado esquerdo do cérebro, ele sentia a sua presença e tentava agarrá-la. “Olhe, ele sabe onde está a sua mão. Ele quer agarrá-la. Ele nunca fez isto” dizia a mãe dele com uma surpresa cheia de esperança. “É aí que a barra de mielina está a desaparecer” acrescentou ela. O Jered tornou-se tão ativo que, no final da primeira sessão, a mãe teve de se sentar ao lado dele na maca, segurando-lhe carinhosamente as mãos, entoando canções para crianças daquele jeito que só uma mãe sabe cantar, como a tradicional “Twinkle, Twinkle little star” (“Brilha, brilha estrelinha”). No dia da primeira sessão do Jered, os ataques violentos de epilepsia pararam. Completamente.

Na segunda sessão do Jered, ele tentou agarrar as maçanetas das portas e começou a girá-las. A sua visão tinha melhorado e era agora capaz de focar objectos. À saída da minha clínica, ele apontou para um arranjo de flores na recepção: “Flores”, disse ele a sorrir. Todos ficaram com as lágrimas nos olhos.

Nessa noite o Jered foi apanhado a recitar as letras do alfabeto com uma apresentadora de televisão na Roda da Fortuna. E antes de ir dormir, esta criança que antes não dizia uma palavra, olhou para a sua mãe e disse: “Mãezinha, canta-me uma canção”. Cinco semanas mais tarde, o Jered estava de novo na escola. No recreio. A segurar e jogar bolas.

Será que o Jered viu um anjo? Ele nunca o afirmou, mas eu sei que ele o viu. Este anjo conduziu-o durante uma hora até à minha clínica e outra hora de regresso a casa, sentou-se ao seu lado na maca e com muito amor cantou-lhe: “Brilha, brilha estrelinha” como só um anjo seria capaz de cantar.

Acabei por ter de me voltar para o meu interior para descobrir a maioria das minhas respostas. As minhas duas maiores preocupações eram: primeiro, que eu nunca conseguia prever a resposta dos pacientes e, logo, não podia prometer nada a ninguém, e, segundo, que eu iria ter altos e baixos nas energias que duravam entre três dias a três semanas.

Sempre fui o tipo de pessoa que gosta de manter as rédeas e que consegue sempre o que quer que seja que decida fazer. Enquanto outros mantinham a atitude de esperar para ver, eu preferia dominar, manipular e controlar os resultados de qualquer situação. Obstáculos que pareciam intransponíveis para outros tornavam-se invisíveis para mim, de maneira que seguia em frente e conseguia resultados. A expressão mais galante que se poderia dizer de alguém como eu seria: “se é para ser feito, será.” Se eu quero que algo aconteça, eu farei com que aconteça, e que nenhum tipo indeciso e fatalista se meta à minha frente. Imaginem então a minha surpresa quando caiu sobre mim a constatação de que para estas curas acontecerem de maneira célere, eu tinha de me afastar e desistir de comandar, ficar na segunda fila e deixar que um poder maior fosse o guia. Quem é que está a dizer isto? Pensava eu. Não posso ser eu.

Mas era a verdade. Não só a energia sabia onde ir, e o que fazer, sem qualquer instrução da minha parte como quanto mais eu afastava a minha atenção do resultado mais poderosa era a resposta. As curas mais extraordinárias aconteceram enquanto eu pensava na lista das compras. A audácia!

Recebe, não dês.

Quem disse isto? Perguntava eu, vasculhando os cantos mais escuros da minha mente como se conseguisse ver alguma coisa aí. Sou a pessoa errada para este tipo de conselho. O meu ego estava ainda a recuperar deste “sai da frente e deixa que um poder maior seja o guia.” Como posso realizar estas curas nas pessoas se eu não as posso controlar?

Recebe, não dês.

Eu ouvi da primeira vez. Agora responde à minha pergunta, retorqui mentalmente.

Silêncio.

(O silêncio consegue mesmo mexer comigo por vezes.)

Entrei na sala para ver a paciente seguinte. Na esperança de não estar a prestar um mau serviço, e grato por ela não poder ler a minha mente e descobrir a hesitação e incerteza que lá tinha, comecei por abrir as mãos, próximo dos pés dela. Eu recebia da paciente através das minhas mãos. Eu recebia dos céus através da minha cabeça. Era amoroso, exigia humildade e gerava confusão. Sentia-me desfasado. E depois vi a paciente a começar a responder. E senti que estava tudo bem.

Nessa altura, abracei por completo o conceito que tinha andado a fermentar em mim, mas que ainda não compreendia na totalidade: eu não sou o curador, só Deus é que cura, e, por algum motivo, fosse eu um catalisador ou um vaso condutor, um amplificador ou intensificador, escolha você a palavra que mais lhe seja apropriada, eu sou convidado a estar presente na sala.

A sessão chegou ao fim. A paciente tinha visto as mesmas cores espectaculares e ouvido os tons exóticos que outros pacientes vêem e ouvem. Também ela tinha visto dois anjos frequentemente descritos por outros pacientes como estando presentes durante o processo de cura. O seu problema, uma mistura de Síndrome de Fadiga Crônica, fibromialgia e colite, desapareceria depois desta sessão. Apesar de não colocar a sua vida em risco, tinha perseguido a sua vida nos últimos oito anos. Ela levantou-se da maca e disse: “Obrigado!”

Eu respondi: “Não me agradeça. Eu não fiz isso.” E ela respondeu: “Claro que fez,” não entendi. “Nada teria acontecido se não tivesse colocado as suas mãos sobre mim.”

Pensei que talvez aquela pessoa sentada numa nuvem não tivesse feito asneira no fim de contas. Talvez eu tenha sido eleito para este dom porque não uso um robe e turbante, porque não penduro tapeçarias nem queimo incenso, porque não ando descalço a comer tigelas de porcarias com dois pauzinhos. Talvez porque sou acessível e falo com um vocabulário simples. Ou talvez seja porque eu tenho uma capacidade de encontrar formas loucas de explicar as coisas que ainda eu mesmo não compreendo muito bem.

“É assim”, expliquei-lhe, procurando uma analogia simples e compreensível para uma garota cujo conceito de sincronicidade espiritual era de que Melrose Place era ao mesmo tempo o nome da rua em Los Angeles onde a minha clínica se encontrava e também o nome de uma série de televisão… “É como se tivesse acabado de comer um maravilhoso batido de chocolate… e agora está agradecendo à colher pela qual o bebeu.”

Ela riu-se.

Acho que ambos compreendemos.

O Eric Pearl tem aparecido em programas da televisão norteamericana, como os shows da Leeza Show, Sally Jessy Raphael, The Other Side e muitos outros. As curas dos seus pacientes foram documentadas em seis livros até à data: Hot Chocolate for the Mystical Soul; Chicken Soup for the Alternatively Healed Soul; More Hot Chocolate for the Mystical Soul; Hot Chocolate for the Mystical Teenage Soul; Are You Ready for a Miracle with Angels? E o livro do próprio Eric: A Reconexão: Curar outros, curar a si.

Saiba mais
http://www.facebook.com/pages/Dr-Eric-Pearl-A-Reconex%C3%A3o-no-Brasil/138250376270118



http://thereconnection.com.br




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UM LANÇAMENTO

O Poder do Reiki de Moacir Sader



 O Poder do Reiki

de Moacir Sader

200 páginas

 
Editora Pensamento lança

O Poder do Reiki, de Moacir Sader,

um dos maiores mestres reikianos do Brasil

Através de experiências relatadas no livro,

 o autor mostra os inúmeros benefícios que esta

terapia alternativa proporciona para a nossa saúde física e mental

Stresse, Ansiedade, depressão, insônia, são problemas causados pelo ritmo acelerado em que vivemos no dia-a-dia. O excesso de informações e a necessidade de nos mantermos sempre atualizados seja na vida profissional e pessoal afeta diretamente a nossa saúde física e mental. Em meio a este cenário de caos, como é possível encontrar o equilíbrio? A resposta para essa pergunta pode ser encontrada em O Poder do Reiki, mais novo livro de Moacir Saber, mestre em Reiki, lançado pela Editora Pensamento.

De acordo com ele, são inúmeros os benefícios que esta terapia proporciona para a nossa saúde. “O Reiki sempre surpreende. Ele interliga tudo, as pessoas e pode ser usado, com êxito, para todas as questões diárias e existenciais”, afirma o especialista.

A obra tem como foco principal a prática desta terapia holística. Moacir Sader mostra as experiências vividas pelos seus alunos durante as iniciações e técnicas do Reiki, cujos frutos são inúmeros e eficazes quer nas aplicações presenciais, quer no envio à distância da energia reikiana. “Além de ser usado com a imposição das mãos, o Reiki pode ser enviado à distância e também para o passado e o futuro, diferentemente de outras terapias alternativas” revela Moacir. Tais experiências também são evidenciadas em seu livro. 

Além do paciente que recebe a terapia, a pessoa que pratica passa a ter a vibração de sua energia pessoal elevada aos chakras superiores, gerando progresso espiritual. O reikiano passa a ter uma nova visão sobre a vida, de uma forma espiritual diferente, sentindo-se interligado à sua divindade pessoal e, concomitantemente, à divindade do Criador. 

O Poder do Reiki é indicado tanto para especialistas na área quanto para leigos. Os leitores terão a oportunidade de se deparar com narrativas de experiências extrassensoriais, que acontecem durante as iniciações de Reiki. “Convido, para a leitura deste livro, quem já se tornou reikiano e aos que desejam conhecer uma fascinante terapia alternativa”, finaliza Moacir Saber.

O AUTOR
Moacir Sader, com licenciatura em Letras na Universidade Federal do Espírito Santo, é mestre de Reiki – Sistema Usui e Sistema Karuna – e pesquisador de temas associados à espiritualidade, escrevendo artigos, histórias, poesias e romances sobre temas ligados à Nova Era, reencarnação, viagens astrais, almas gêmeas, Reiki, entre outros. Visite o site do autor na internet: http://www.moacirsader.com desde 2000 em prol da elevação energética do planeta
Saiba mais
Pergunta: De que trata especificamente o livro “O Poder do Reiki”? É um livro didático voltado para quem já é reikiano apenas?

 Moacir Sader: Não foi esse o meu objetivo ao escrevê-lo e não é esse o enfoque do livro. Trato de experiências minhas e de reikianos com a prática do Reiki. Daí a razão do título, considerando que as inúmeras experiências relatadas no livro evidenciam o grande poder existente no Reiki.

Pergunta: O livro então não se destina a todas as pessoas?

Moacir Sader: Exatamente por evidenciar o Reiki de forma prática, aplicado a todas as questões humanas, o livro se apresenta tanto para os reikianos, que verão nele muito das vivências pessoais, como também para quem não é reikiano, visto que as pessoas poderão conhecer o Reiki de uma forma não encontrada comumente, qual seja: com enfoque prático nas questões do dia-a-dia e com positivos resultados.

Pergunta: Fale um pouco de você e como foi a sua ligação com o Reiki?

Moacir Sader: Como pesquisador e escritor de temas espiritualistas, acabei chegando ao Reiki há mais de 10 anos e o fiz inicialmente para conhecimento. Foi quando realizei todos os níveis Usui e Karuna, inclusive os dois mestrados. Porém, mais tarde, senti que devia compartilhar meus conhecimentos e experiências, razão pela qual decidi ministrar os cursos de Reiki, formando então centenas de novos reikianos.

Pergunta: E como foi ou tem sido a sua experiência enquanto mestre de Reiki?

Moacir Sader: Diria, maravilhosa. O Reiki sempre surpreende. Ao iniciar os meus cursos e interagir com os alunos, recebendo deles as experiências intensas proporcionadas pelo Reiki, pude ver ainda mais claramente a grande capacidade do Reiki e como ele interliga tudo e as pessoas e como pode ser usado, com êxito, para todas as questões diárias e existenciais. E foi daí que nasceu a idéia de escrever o livro para poder compartilhar com as demais pessoas um pouco das inúmeras e importantes conquistas geradas pela energia reikiana.

Pergunta: O livro tem muitas de suas vivências enquanto mestre de Reiki?

Moacir Sader: Assim como senti a necessidade de compartilhar as minhas experiências, tornando-me mestre de Reiki e ministrando cursos de Reiki, ocorreu-me a mesma necessidade compartilhar com todas as pessoas um pouco das infindáveis experiências vividas por mim e pelos meus alunos com a prática do Reiki e com as iniciações, que são belíssimas. 

Pergunta: O que você poderia antecipar sobre essas experiências? 

Moacir Sader: São inúmeras. Em linhas gerais, temos as experiências obtidas com as aplicações de Reiki, com as curas que se processam, não somente no corpo físico, mas também nos corpos sutis, tais como o mental, o emocional e o etéreo, de onde, aliás, iniciam as doenças. Têm também as experiências acontecidas durante as iniciações de Reiki, quando a pessoa, com algum dom extrassensorial, consegue ter diversas experiências interessantes, tais como: regressão de memória, saída do corpo em desdobramento ou viagem astral; encontro com seres espirituais ou percepção de presenças de seres de outras dimensões, recebimento de mensagens espirituais e pessoais, etc. Tudo isso está sendo retratado no livro, muitas histórias ou muitas experiências que proporcionarão ao leitor entender da amplitude do Reiki. 

Pergunta: Ao falar em experiências paranormais, podemos entender que o Reiki está ligado à religião Espírita? 

Moacir Sader: O Reiki não tem vínculo com nenhuma religião. O Reiki é uma terapia alternativa ou, como classificada pela Organização Mundial da Saúde, é uma terapia integrativa. Portanto, não se vincula e não tem porque apresentar vínculo com essa ou aquela vertente religiosa. E tanto é assim que são encontrados reikianos nas mais diversas linhas espirituais, tais como, Católicos, Espíritas, Evangélicos, entre outros. Ninguém precisa mudar de religião para se tornar reikiano, pois uma coisa não se vincula ou interfere na outra. 

Pergunta: Volto à pergunta anterior: essas experiências que você falou nos remetem muito à questão espiritual, como pode ser isso? 

Moacir Sader: É um paradoxo, sem dúvida: o Reiki não se vincula a nenhuma religião; entretanto, o Reiki tem muito de espiritual. Isso acontece porque, com as iniciações de Reiki, a frequência energética do iniciado se eleva para os chakras superiores, visto que, normalmente, a frequência energética está sedimentada, na maioria das pessoas, nos seus chakras inferiores. Dessa forma, com essa mudança energética, o reikiano passa a vivenciar consideráveis mudanças internas, tem  novas visões da vida, elimina o que não é construtivo e se dedica a praticar o que é  mais saudável e, principalmente, passa a vivenciar uma espiritualidade mais profunda, com prática do amor incondicional, como, aliás, foi o principal ensinamento de Jesus quando viveu na Terra. O Reiki, portando, ajuda o reikiano a viver mais profundamente e qualitativamente a sua espiritualidade, seja qual for a sua linha espiritual. 

Pergunta: O Reiki é conhecido com a terapia de imposição das mãos. Esse conceito é correto? 

Moacir Sader: É uma de suas possibilidades. O Reiki pode ser usado com a imposição das mãos já para quem é sintonizado no primeiro nível dos cursos de Reiki Usui. Contudo, diferentemente do que se tem nas outras terapias holísticas, o Reiki pode ser enviado à distância e também para o passado e para o futuro. Tais experiências estão sendo evidenciadas no meu livro. 

Pergunta: Como pode ser isso? O envio do Reiki à distância e para outros tempos? 

Moacir Sader: Na iniciação de Reiki, o aluno recebe alguns símbolos cósmicos, entre os quais está um que lhe permite acessar ao portal tempo/espaço. E através desse portal, a energia do Reiki pode ser enviada à distância, esteja o paciente em qualquer local, assim como pode o iniciado ser sintonizado também à distância, como são, principalmente, as sintonizações realizadas por mim.  Para o futuro, o Reiki atua nas questões a serem vividas visando o êxito. Para o passado, ajuda a eliminar, na origem, os traumas surgidos em outros tempos, os quais  afetam o presente da pessoa. 

Pergunta: Mas como saber se esse envio à distância acontece, assim como para o futuro e o passado? 

Moacir Sader: Os depoimentos dos que são iniciados no Reiki ou das pessoas que recebem o tratamento de Reiki à distância, os quais estão abundantes no livro, são fundamentais para se concluir que o envido da energia reikiana à distância acontece efetivamente. São inúmeras essas comprovações. Além disso, Alberto Einstein  enfatizou que vivemos num mar de energia e assim tudo é energia, tudo está interligado, o que permite a interação, através da energia do Reiki, quer estejam próximos ou distantes os agentes e pacientes. 

Pergunta: Há comprovação científica para esse envio à distância?

Moacir Sader: Experimentos científicos, conforme me refiro também no livro, já estão comprovando a eficiência do Reiki tanto nas aplicações presenciais quanto à distância, inclusive em experiências realizadas em laboratórios científicos e da física quântica. O dia 04 de julho de 2012 foi um dia histórico para a comunidade científica terrena, quando cientistas divulgaram que 30% dos experimentos realizados no laboratório subatômico, o qual se localiza entre a Suíça e a França, comprovaram em praticamente em 99% a existência do Bóson de Higgs ou partícula de Deus. Com isso ganhou força os conceitos da física quântica sobre a física tradicional e avanço para novos conceitos da física, o que pode, de breve, levar a conclusão do que a energia se locomove acima da velocidade da luz, contrário ao limite defendido por  Alberto Einstein  e, até então, pela física tradicional. 

Pergunta: Não entendi bem o que essa descoberta, o que Bóson de Higgs teria ligação com o Reiki. Você pode explicar melhor? 

Moacir Sader: Bóson de Higgs pode muito bem significar a energia primária, universal como muitos pensam ou como tão bem se conhece ao se estudar o Reiki, como sendo a energia Rei, Cósmica, Divina etc. Nós reikianos sabemos que não há limite para a interação energética, muito acima da velocidade da luz e para além das dimensões, distâncias e tempo. Tudo acontece de forma imediata entre reikiano e paciente nos tratamentos de Reiki e entre mestre e iniciado nas iniciações estando os envolvidos presentes ou distantes. Essa importante descoberta científica, por conseguinte, vem ao encontro de muitas experiências vividas pelos reikianos, as quais estão retratadas em grande quantidade no livro.   

Pergunta:  Para encerrar, o que mais você gostaria de completar ainda sobre o livro “O Poder do Reiki”? 

Moacir Sader: Convido, para leitura deste livro, quem já se tornou reikiano e aos que desejam conhecer uma fascinante terapia alternativa, quando terão a oportunidade de se deparar com narrativas de experiências extrassensoriais maravilhosas acontecidas durante as iniciações de Reiki e com muitos casos de sucessos ligados às diversas situações com a utilização dessa fantástica energia reikiana.




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UM LANÇAMENTO

Os Orixás e a Natureza


Os Orixás e a Natureza 




 

de Raquel Trindade e Sandra Regina Félix
Ilustrador: Jefferson Galdino


Número de páginas: 40

Formato (cm): 17x25cm

Brasil e o continente africano estão profundamente ligados. Desde que os escravos negros cruzaram o Atlântico, trazidos principalmente pela Coroa portuguesa, vivemos uma mescla de referências culturais. Em nosso território, podemos facilmente encontrar manifestações da cultura europeia, indígena e negra, além das inúmeras ramificações que essa rica mistura originou.

Um dos aspectos mais relevantes da cultura negra no Brasil é o religioso. Em geral, quando os escravos chegavam aqui eram obrigados a seguir a religião do seu senhor, o catolicismo. No entanto, por meio de cultos privados e do sincretismo, eles encontraram uma maneira de manter e praticar sua fé de origem. Os orixás são as bases mais fortes dessa fé, além de representarem as forças da natureza, como a água, o fogo, o ar e a terra. Segundo as religiões africanas, quando essas forças estão em equilíbrio produzem uma enorme energia chamada axé. Com essa coleção, composta por três volumes, a Noovha América pretende resgatar a importância dessa cultura em nosso território, além de desmistificar sensos comuns. Com textos leves e explicativos, o volume 1 nos ensina sobre os orixás Exu, Ogum, Omolu, Xangô e Iansã. O volume 2 nos mostra os orixás Obá, Oxóssi, Logunedé, Oxumaré, Ossaim e Ewá e o volume 3 traz Oxum, Iemanjá, Nanã, Oxaguiã e Oxalá. Os três volumes nos ensinam que os orixás podem ser nossos amigos, promovendo a cura do corpo e da alma. Aos leitores, muito axé!




ENTENDENDO A CULTURA


Orixás são elementos da natureza, cada orixá representa uma força da natureza.
Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc. Essas forças em equilíbrio, produzem uma enorme energia (asé), que nos auxilia em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez mais favorável.
Sendo assim, quando dizemos que adoramos deuses, nós nos referimos a estarmos adorando as forças da natureza, forças essas pertencentes a criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós como "Ólorun"ou Olodumaré (Deus supremo).

No Brasil, erroneamente,  diz-se que Oxalá é o pai maior. Na verdade, Oxalá é um dos mais velhos, Orixá Fun Fun* (Nota: quando nos referirmos a Ifá/Iyami, a fim de não criar confusões, pedimos que visitem o nosso portal Matriz Afro para ter esclarecimentos mais abrangente e técnicos sobre a senhoridade e Cronologia) Orisála por ser sincretizado no Brasil com Jesus Cristo, é cultuado como  "Orisá maior",  no Brasil o mais respeitado e o mais velho entre os Orixás.

A grande maioria das nações africanas anterior a era cristã, conheciam a existência de Ólorun como grande criador, ser fundamental.
Acreditamos que nosso Deus "é o todo". E o todo é a natureza e seus integrantes (animais, vegetais, homens, planetas, etc.);

Nota: Olorun está acima da vaidade pessoal e de religiões que buscam sempre monopolizar o seu poder.

Nosso Deus jamais pune seus filhos tão pouco os condena a fogueira eterna, também, nunca os entregou ao seu maior inimigo (Satanás) após cometer erros divinos chamado de pecados eternos, nosso Deus não destrói países e não aniquila civilizações de filhos amados por ciúmes quando não adorado, amado ou seguido...
Como pai, jamais deixaria de perdoar meus filhos, tão pouco, condenaria-os ao extermínio por erros que cometem ou possam cometer.
O verdadeiro pai perdoa, ensina, ama e protege seus filhos.
Portanto, nosso Deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Tão perfeito e superior que que não conseguimos associar-lo a imagens, planetas, Orixás, pessoas, etc. Nosso Deus é Universal, é um  "todo" inimaginável em forma,sexo, mas, sentido em energia e fé. Pois tudo a ele pertence e tudo dele nasce.

Como já havíamos comentado, nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento e força da natureza é por nós representado por um "Orixá", um antepassado divinizado, e cada energia se revela em caminhos através de "Odús", estes interpretados  por nossos sacerdotes que são iniciados em IFÄ e por anosm preparados para a intepretação, com fundamentos filosóficos e espirituais.
Orisá  não se limita ao Africano porém, por ser a África o berço da civilização humana, de lá nasceram as mais antigas energias, por muitas ramificações e associações como ZEUS(Grécia) a XANGÔ(Sango): Áres Deus da Guerra (Ogun); etc... A perpetuação do culto aos nossos Orixás se fazem presentes Hoje. Pois é a mais antiga e única religião ancestral que ainda se permanece viva e fiel a origem em filosofia e culto com muita aproximação ao seu berço cultural na Äfrica; que possui  a mais variada seguimentação de cultos associados e adaptados a culturas regionais de diversos países, como no Brasil onde possúi na maioria de seus cultos a Orixá, mesclagem com espiritismo, catolicismo, pajelança, catimbó etc. Ex: a Umbanda.
Outras,  mantendo-se fiel às origens, porém, buscando cada vez mais o resgate de conceitos e, "ingredientes filosóficos e espirituais" junto a Babalaôs e Oluwos africanos que vem ao Brasil e contribuem com a nossa cultura com ensinamentos que pelos séculos, aqui foram mesclados ou naturalmente distorcidos. Não podemos deixar de mencionar que muitos Babalaôs ficam espantados ao ver que ainda se mantém viva, nestes países, nomes, rezas, Orisás que a muito na Äfrica foram esquecidos e, mesmo com a modificação natural de cultuação pelas adaptações regionais/culturais em relação ao seu culto original, a lembrança e a perpetuação do nome e origem, ainda podem ser encontrados nestes cultos descendentes.
É  comum no Brasil associarmos pessoas  a influências de um ou dois Orixás específicos, dizendo-se  que a mesma rececebe esta energia e que isso  justifica a maioria de sua conduta e atos.
De certa forma, não é  inverdade esta associação, pois realmente Orisá exerce influência a quem está sobre o designio da sua energia em seu caminho. Porém, não podemos dizer que a pessoa que está sendo regida por determinado Orixá, que este mesmo seja FILHO exclusivo, pertencente  ao mesmo e, que por sua vez, seu destino esteja ligado as vontades do Orisá. Nossas vontades são regidas por nossa consiência, e nossa consciência alimentada por nosso ORI (Nosso Deus/Nosso EU) cujo as nossas escolhas e atos estão intrisecamente ligados a nossa personalidade e caráter, tais qualidades que Orisá algum têm o poder de modificar sem que nosso Ori esteja em harmonia com o universo.




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dia 22 - Aparecimento de Srimati Radharani


Dia 22 de Setembro - Radhastami

Aparecimento de Srimati Radharani!






Sri Radha-Bhajana Mahima – Radha-Bhajane Jadi

– Glorificação da Adoração a Sri Radha –

Srila Bhaktivinoda Thakura



Se o desejo de servir Srimati Radhika não aparece em meu coração, então minha adoração a Krishna é simplesmente inútil.



Assim como o Sol não pode ser percebido sem luz solar, do mesmo modo não reconheço Madhava sem Radha.



Aqueles que adoram somente Madhava são ignorantes; simplesmente negligenciam Srimati Radhika por seu orgulho mundano.



Jamais se associe com tais pessoas se você deseja que as brincadeiras amorosas da vraja-rasa apareçam em seu coração.



Se você sentir orgulho por ser serva exclusiva de Srimati Radhika, então muito em breve irá encontrar Gokula Kana.



Brahma, Siva, Narada, os rishis Sruti-cari e Narayani honram e adoram a poeira dos pés de lótus de Srimati Radhika.



Nosso amnaya, escrituras reveladas, declara que Uma, Rama, Satya, Saci, Candravali e Rukmini são todas  expansões de Radha.



Bhaktivinoda implora aos pés de lótus daqueles cuja riqueza é o serviço a Srimati Radharani.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Madhava É a Voz de uma Nova Geração?






por Vyenkata Bhatta Dasa



Kirtaniya se destaca mundialmente, não apenas por seu talento como musicista, mas por uma maturidade espiritual quase inegável.

 


Vendo um grande tufo de cabelo dreadlock brotando do meio de sua cabeça raspada, um cavanhaque modelado e vários piercings e tatuagens, você espera que Madhava Dasa seja mais um roqueiro do que um cantor Hare Krsna. Até, é claro, que ele feche seus olhos, abra sua boca e comece a cantar. Antes que ele termine até mesmo um mantra completo, bem, ele te arrebata. E uma vez que você esteja repetindo o refrão, você é dele – até os ossos. Se você tinha algum plano para as próximas horas, cancele-os e tenha seu encontro com os santos nomes de Krsna.



Bem-vindo ao um kirtana ao estilo Madhava.



Natural de Mauritius, Madhava – nascido Joy Naidoo – mudou-se para Vrndavana aos 18 anos. Lá, passou todos os dias dos próximos sete anos participando de kirtanas com o Krsna Balarama 24 Hour Kirtan Mandali, sob a direção do lendário cantor Hare Krsna Aindra Dasa. Hoje, casado e vivendo na Suíça, Madhava lidera um grupo eclético de devotos musicistas chamado Gaura Prema Bhajan Band. Seu programa Mantra Dance, uma experiência de kirtana multimídia, é realizado no templo da ISKCON aos domingos e em outros locais mediante agendamento.




Considerando que ele é muito conhecido pela longa duração de seus bhajans – ele canta uma mesma melodia por horas – e considerando que sua voz é frequentemente comparada à seda, a popularidade de Madhava não surpreende. O que é notável, entretanto, é a velocidade e a força com que sua fama se dissemina.



Atualmente, se você der consigo em uma conversa sobre kirtana, espere que o nome de Madhava apareça mais de uma vez. Inspecione o aparelho MP3 de seu amigo aficionado por kirtana e há grande chance de que você se deparará com algumas faixas de Madhava em seu playlist. Mesmo Jayadvaita Swami, possivelmente a pessoa mais crítica aos vocais de kirtana da ISKCON, tem este jovem cantor em alta estima. Com efeito, o Swami toca vídeos musicais de Madhava de modo a ilustrar um kirtana feito corretamente em seu seminário “Reforma do Kirtana” – um grande endossamento, haja vista que o seminário oferece muito mais proibições do que direções positivas.



É claro, os entendidos do assunto já são fãs de Madhava há anos. Alguns dos maiores líderes da ISKCON (Sivarama Swami, Niranjana Swami, Radhanatha Swami, para citar apenas alguns) chamam-no para liderar o cantar em festivais que eles organizam. Contudo, o mais provável é que tenha sido seu canto durante a instalação em 2004 das imensas Deidades do Pancha Tattva em Mayapur o ponto crucial em que o nome de Madhava passou a ser um nome familiar na ISKCON.





Hoje, Madhava encontra-se entre um punhado de rapazes e moças – alguns dos quais aprenderam seus primeiros toques de mridanga antes de comerem alimentos sólidos – cada vez mais reconhecidos como os líderes espirituais de um renascimento do kirtana na ISKCON. É um raciocínio convincente. Combine uma formação Hare Krsna com a paixão e inovação da juventude e você tem a receita para criar uma história musical.



Contudo, os mais céticos entre nós estão adotando uma postura “aguardar para conferir”, temerosos que, por trás das habilidades técnicas e promoção empolgante, esses kirtaniyas careçam de maturidade espiritual e prática regulada da consciência de Krsna. Com efeito, em alguns círculos mais conservadores, a percepção que persiste sobre a nova escola de kirtana é que seus líderes são mais astros de rock do que espiritualistas; fortes em diversão e fracos em princípios.



A crescente popularidade de Madhava entre os devotos em geral indica que a ISKCON finalmente está pronta para aposentar esse esteriótipo? Talvez. Se você conseguir passar pelos dreadlocks e tatuagens, é difícil negar que seu canto transmite uma magia que vem unicamente com sinceridade, prática espiritual séria e – ousaríamos dizer – humildade. Talvez seja cedo para afirmar, mas se é verdadeiro o ditado de que se conhece os méritos de uma árvore por seus frutos; nos kirtanas de Madhava, a nova geração talvez encontre sua melhor resposta para seus críticos mais severos.



Adquira CDs de mantras em:

terça-feira, 4 de setembro de 2012

SONS de MAYAPUR no BRASIL





 clique para ampliar

Deva Dharma Das nasceu na região sudeste da Índia onde a tradição milenar em realizar "kirtans" (canto congregacional dos santos nomes de Krishna) é uma prática passada de gerações em gerações. Deva faz parte de uma família de músicos e desde sua infância conectou-se na arte de tocar tabla, mrdanga (instrumentos de percussão) e também harmônio. Após mais de 22 anos de experiência com música tradicional bengali, Deva Dharma tornou-se uma grande referência musical na região de Navadvip, mas precisamente em Mayapur Dhama, onde diariamente lidera belos kirtans.



Pela primeira vez Deva esta vindo ao Brasil e chegará no dia 15 OUT para uma turnê de 35 dias. Ele visitará São Paulo, Rio, BH e Recife e ministrará workshops de mrdanga, harmônio e canto. Uma oportunidade incrível para quem gosta de kirtans. Não importa se seu nível é básico, intermediário ou mesmo avançado. O MAYAPUR KIRTAN WORKSHOP trará um aperfeiçoamento importante para sua prática.



Além dos workshops, Deva Dharma realizará o espetáculo SONS DA ÍNDIA em teatros das cidades citadas acima.



Visite o website (www.festivaldaindia.com.br) e siga para MAYAPUR KIRTAN WORKSHOPS para obter mais informações!

domingo, 2 de setembro de 2012

Lançamento: Blog Volta ao Supremo!








Para o prazer de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, acaba de entrar no ar o Blog Volta ao Supremo!

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VITAMINA O de Dra. Natasha Janina Valdez


 VITAMINA O

de Dra. Natasha Janina Valdez




Páginas: 232


Número de Páginas: 232



A Dra. Natasha apresenta aqui uma "vitamina" que melhora o humor, ajuda a perder peso, diminui o risco de doenças cardíacas, auxilia no sono e ainda deixa a pele mais bonita. E o melhor: A Vitamina O (orgasmo) é grátis, divertida e gostosa. O objetivo da autora é auxiliar as mulheres a ter mais orgasmos e com maior frequência, para que possam usufruir todos estes benefícios. Nesta obra, ela ensina as técnicas manuais, os métodos orais e as posições sexuais que maximizam a satisfação da mulher, e explica os fundamentos básicos das preliminares, das posições e dos exercícios que favorecem o orgasmo.



A autora
 A Dra. Nasasha Martina Valdez é escritora e sexóloga clínica diplomada, com doutorado em sexualidade humana. Com quase 20 anos de experiência profissional em um campo novo e que passa por franca expansão, ela já ensinou dezenas de milhares de pessoas a ter uma vida sexual mais satisfatória. Apresentadora de rádio e convidada de uma infinidade de programas de rádio e TV em todo o mundo, ela já dirigiu, produziu e comercializou com sucesso 23 DVDs de autoajuda sexual, que venderam mais de 100 mil cópias, e realizou inúmeros seminários sobre sexualidade. A Dra. Natasha foi considerada, pela revista Playboy, uma das mulheres mais populares da Internet, e seus conselhos são citados em diversas publicações, incluindo Woman´s Own, Cosmo, Men's Health, Glamour, Hustler e The National Enquirer. Membro da Associação Norte- -americana de Educadores, Conselheiros e Terapeutas Sexuais (ASECT) e da Sociedade do Estudo Científico da Sexualidade (SSSS).





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