domingo, 28 de novembro de 2010

O BHAGAVAD GITA SEGUNDO PARAMAHANSA YOGANANDA




O BHAGAVAD GITA SEGUNDO PARAMAHANSA YOGANANDA
Swami Kriyananda (Org.)


Número de Páginas: 136


Uma das mais apreciadas escrituras do mundo, o Bhagavad Gita já foi traduzido por vários eruditos e poetas ao longo de milhares de anos. A tradução inglesa na qual esta se baseia foi feita por Swami Kriyananda em linguagem moderna e brilhante, de acordo com as interpretações de seu guru, Paramahansa Yogananda, autor da Autobiografia de um Yogue.

O Gita é a história épica dos conselhos dados por Krishna a Arjuna em pleno campo de batalha, pouco antes do início de uma grande guerra. Ante o dilema moral de Arjuna quanto a combater seus queridos amigos, familiares e mestres, Krishna adverte-o sobre seus deveres como guerreiro. A perspicácia de Yogananda revela que o Gita é, na verdade, uma alegoria espiritual na qual cada persona­gem simboliza traços e aspectos psicológicos da nossa própria consciência. Quando Arjuna contempla os guerreiros no campo de batalha, está na verdade presenciando seu próprio combate interior entre as forças da ilusão e as forças do Espírito que nele residem. As recomendações de Krishna a Arjuna sobre como poderá vencer a batalha por meio das armas yogues da devoção, do serviço de­sinteressado e do discernimento espiritual proporcionam a cada um de nós a orientação necessária para avançarmos na prática do dharma (ação correta), não importa o desafio material ou espirítual que a vida nos apresente.



Swami Kriyananda (Org.)


Swami Kriyananda tornou-se discípulo de Paramhansa Yogananda em 1948. Seu grande guru preparou-o para uma vida de escritor, editor e palestrante, a fim de espalhar pelo mundo as lições de Kriya Yoga. Ele já proferiu milhares de conferências em muitos países, escreveu mais de 85 livros e compôs cerca de 400 peças musicais edificantes. Kriyananda foi recentemente nomeado membro do prestigioso Clube de Budapeste, onde convive com luminares como o Dalai Lama. Mora em Gurgaon, Índia.





UM LANÇAMENTO





Convite Dança Indiana



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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

2011 já chegou




ALMANAQUE DO PENSAMENTO 2011 -
O Mais Completo Guia Astrológico
da Pensamento, Editora

Edição: 99ª ediç]ão - 11/2010
Número de Páginas: 176



O Almanaque do Pensamento é o mais completo guia astrológico do Brasil, publicado ininterruptamente desde 1912, com mais de 21 milhões de cópias vendidas. A fórmula deste sucesso está na combinação, em uma única publicação, de assuntos tão diversos como astrologia e horóscopo, dias favoráveis e desfavoráveis, agricultura e pecuária, contos, curiosidades, receitas populares, peso, qual o seu santo de devoção, pensamentos filosóficos e muito mais. E, além de tudo, calendários, tábuas lunares e planetárias fazem par com belas ilustrações e motivos esotéricos, sempre acompanhados de matérias cada vez mais vibrantes como: Os Santos do Dia, Previsões Segundo a Numerologia, Acreditar na Sorte e muito mais. O Almanaque também agrada os curiosos e aqueles que buscam boas energias e vibrações para o Ano Novo.

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UM LANÇAMENTO





YOGA TÂNTRICO INTERIOR de David Frawley




YOGA TÂNTRICO INTERIOR
de David Frawley


Número de Páginas: 272


Yoga Tântrico Interior não é apenas uma apresentação dos aspectos externos do Tantra ou um estudo acadêmico do tema; ele almeja instruir os alunos sérios na tradição tântrica mais profunda da rea­lização do Eu por meio do trabalho com Shakti e Shiva. Ele reflete a tradição mais ampla e antiga do Tantra, que inclui os ensinamentos do Shivaísmo da Caxemira, o Shaiva Siddhanta, o Tantra Advaita e o trabalho do grande visionário moderno tântrico, Ganapati Muni. Contudo, talvez de modo único, ele reflete as conexões entre o Tantra e a tradição védica mais antiga, que a maior parte dos estudos mo­dernos não abrange. Neste livro:

· A primeira seção explica Shiva e Shakti como princípios cósmicos relativos à prática do Yoga Tântrico Interior, in­cluindo a importância do uso das divin­dades (Devatas).

· A segunda seção enfoca Shakti e seus inúmeros poderes no mundo exterior da natureza e no mundo interior da psique, incluindo vários métodos de "meditação na Shakti" no corpo, na mente e no mundo da natureza.

· A terceira seção enfoca as formas e per­sonalidades da Deusa, basicamente Kali, Sundari, Chhinnamasta e Bhairavi e seu culto relativo aos Chakras e ao Yoga Tântrico Interior, incluindo a explicação de seus mantras.

· A quarta seção aborda as práticas mais profundas da Energia Tântrica e Yogas Védicos de Luz, e descreve os elemen­tos essenciais para a compreensão do processo de realização do Eu através dos chakras.

· O apêndice aborda as questões de tra­dição e a ligação entre os ensinamen­tos védicos, vedanta, yogues e tântricos, além de incluir um glossário, bibliografia, notas e outros materiais de referência e informação.


O AUTOR
O dr. David Frawley (Pandit Yamadeva Shastri) é um dos poucos ocidentais considerados autênticos Vedacharya, ou professores védicos, na índia. Nos últimos trinta anos, ele escreveu livros sobre Yoga, Ayurveda, astrologia védica, Vedanta e os Vedas, que foram traduzidos para quinze idiomas em todo o mundo e são considerados textos confiáveis em seus campos. Conduziu um estudo especial de textos védicos e tântricos no original sânscrito, seguindo os ensinamentos do grande discípulo de Ramana Maharshi, Ganapati Muni, que é a base deste livro. Vamadeva conduz programas de treinamento nos Estados Unidos, América do Sul, Europa e índia por meio de uma rede ampla de organizações associadas. O objetivo desse trabalho é promover os principais ramos do conhecimento védico e yogue de uma maneira abrangente e integral. Ele é diretor do American Institute of Vedic Studies, em Santa Fé, Novo México, EUA.



UM LANÇAMENTO





A Derrota do Conquistador das Quatro Direções


A Derrota do Conquistador
das Quatro Direções




Da obra Chaitanya-Bhagavata,

de Vrindavana dasa Thakura,

Adi-khanda, Capítulo 13



Uma grande comunidade de panditas (estudiosos eruditos), formada por centenas de milhões de professores a regerem diversos gêneros de livros e escrituras, residia em Navadvipa à época do advento do Senhor Chaitanya Mahaprabhu à Terra. Títulos como “bhattacharya”, “cakravarti”, “mishra” e “acharya” eram comuns, e a única ocupação desses letrados era ensinar. A diversão deles era fazerem debates entre si, e, a seu modo intolerante e impaciente, faziam tudo o que fosse necessário para vencer a discussão. Mesmo que o oponente fosse excelente como Brahma e apresentasse pontos válidos, estes seriam recusados.



Diante de grandes platéias, o Senhor Chaitanya sempre repreendia, um a um, todos os grandes eruditos e invalidava seus argumentos. Não havia ninguém capaz de derrotar o Senhor e de estabelecer uma opinião diferente da Sua. Quando os professores de Navadvipa viam o Senhor, o medo nascia em seus corações. Abaixando suas cabeças, eles fugiam de Chaitanya tão rápido quanto podiam. Tornava-se Seu servo submisso qualquer um que acaso conversasse com o Senhor.



A erudição e a inteligência exibidas por Chaitanya desde tenra idade eram conhecidas por todos. Também era conhecido pelo coração de todos que o Senhor não podia ser derrotado por pessoa alguma. No instante em que avistavam Chaitanya, um sentimento de respeito e temor se fazia presente entre os estudiosos, tornando-os espontaneamente submissos. Sob o encanto de Yogamaya, todos eram impedidos de conhecer a verdadeira identidade de Chaitanya. O Senhor não Se revelando voluntariamente, não há nenhuma possibilidade de alguém conhecê-lO. O Senhor Supremo é a personalidade mais munificente e, por Seu desejo pessoal, todos foram confundidos por Sua Yogamaya. Assim, com Sua identidade a todos desconhecida, o transcendental Senhor Gauracandra seguia desfrutando em Navadvipa do humor estudantil.



Ansiedade em Navadvipa



Certa vez, um desdenhoso e arrogante pandita – que ostentava o título de digvijayi, aquele que conquistou todas as direções – chegou a Navadvipa. Ele era um dedicado devoto da deusa da sabedoria, Sarasvati. Cativando-a pelo cantar de seu mantra, o pandita obteve o favor dela. A deusa Sarasvati é uma forma de Laksmidevi, que reside eternamente no peito de Seu esposo, Visnu. Ela é a mãe do universo e a personificação do serviço devocional a Deus. Muito afortunado, o brahmana teve atendido seu desejo de ver Sarasvati diante de seus olhos. Ela concedeu-lhe a graça: “Você será vitorioso em todos os três mundos”. Se, com seu mero olhar ela pode outorgar o raro benefício do serviço devocional ao Supremo Senhor Visnu, ela ter o poder para tal bênção não é em nada surpreendente. Tendo recebido esse favor diretamente de Sarasvati, o brahmana colocou-se a viajar por todo o país derrotando todos por onde passava. Todas as escrituras residiam em sua língua. Ninguém deste mundo seria capaz de vencê-lo. Muitos não eram nem mesmo capazes de acompanhar a introdução de suas explicações. Sem conhecer o significado da palavra “derrota”, ele viaja por toda parte.



A fama de Navadvipa ter uma comunidade de intermináveis eruditos chegou a seu conhecimento. Após ter conquistado todas as demais direções, o erudito digvijayi, acompanhado por cavalos, elefantes e homens opulentamente vestidos, apeou-se em Navadvipa. A notícia se espalhou como um incêndio. Em toda casa e assembléia de panditas, um grande tumulto se fez. “Tendo conquistado os estudiosos de todas as terras, o digvijayi está agora em nossa cidade”, diziam todos. Ao saberem que ele havia recebido uma bênção direta de Sarasvati e que a deusa o tratava como se fosse sua própria mãe, os professores de Navadvipa ficaram ainda mais ansiosos. Eles diziam: “Navadvipa conquistou todos os outros centros de estudo de Jambudvipa, e isto nos faz famosos em todo o mundo”. “Se esse digvijayi derrotar nossos eruditos, as pessoas por todo o mundo diminuirão nossa cidade e conversarão sobre como Navadvipa perdeu sua glória”. “Mas tendo Mãe Sarasvati o agraciado pessoalmente, quem será destemido e poderoso o bastante para duelar com ele? Se Sarasvati pessoalmente seleciona as palavras a se manifestarem de sua língua, então como poderá um ser humano comum derrotá-lo?”. Dessa maneira, milhares e milhares de versados bhattacharyas tiveram seus corações invadidos pela ansiedade. Tamanha era essa ansiedade que nenhuma atividade conseguiam realizar. Com a proximidade do iminente duelo intelectual, um grande alvoroço se instalou em Navadvipa. “Precisamos encontrar um grande pandita!”.



Tudo isso foi descrito em detalhes ao Senhor Chaitanya por Seus alunos. Eles disseram: “Após ter conquistado todas as direções com as bênçãos de Sarasvati, esse pandita invicto veio desafiar nossos eruditos a um debate. Acompanhado por uma hoste de cavalos, elefantes, palanquins e homens, ele chegou a Navadvipa. Com ninguém se apresentando para debater com ele, ele está exigindo que se faça uma carta oficial declarando sua vitória sobre nós”.



Ouvindo as palavras de Seus estudantes, o Senhor Chaitanya, esplêndido como um topázio, sorriu e os lembrou acerca da natureza do Absoluto. “Por favor, Meus irmãos, escutem-Me e lhes direi a verdade. A Suprema Personalidade de Deus é intolerante a contínuo falso orgulho. Sempre que vê alguém sobrecarregado pela presunção das próprias qualidades, Ele invariavelmente remove a causa desse orgulho. Assim como uma árvore com muitos frutos se curva, o natural é que uma pessoa com boas qualidades também assuma a postura humilde de se curvar. Vocês devem ter ouvido falar de outros grandes conquistadores, como Haihaya, Nahusa, Vena, Banasura, Narakasura e Ravana. Analisem o que aconteceu a eles e Me respondam: o falso prestígio deles não foi reduzido a pó? O Senhor Supremo nunca tolera esse tipo de insolência infame. Aqui em Navadvipa, vocês testemunharão o fim do orgulho desse pandita”.



O Digvijayi Encontra-Se com o Senhor Chaitanya



Após assim se divertir conversando com Seus alunos; ao entardecer, o Senhor foi com eles para a beira do Ganges. Depois de respingar água do Ganges sobre Sua cabeça e oferecer reverências a Ganga, o Senhor Chaitanya, não outro senão o próprio Senhor Hari, sentou-Se em meio aos Seus estudantes. Era imenso o círculo de estudantes ao redor do Senhor. Ali, às margens do rio sagrado, o Senhor alegremente palestrou sobre vários temas, como escrituras e princípios religiosos. Ninguém, entretanto, pôde notar que o Senhor estava simultaneamente pensando em uma maneira pela qual Ele poderia derrotar o erudito digvijayi. “Tornou-se tão orgulhoso esse brahmana que ele pensa não haver ninguém no mundo capaz de derrotá-lo”, pensava o Senhor enquanto dava aula. “Se Eu o derrotasse na frente de todos, isso seria uma humilhante morte para ele. Todos iriam desonrá-lo, suas opulências se perderiam e a humilhação acabaria por tirar-lhe a vida. Como não quero destruir o brahmana, mas sim seu orgulho, irei, portanto, confrontá-lo secretamente em um local solitário”. Enquanto o Senhor Supremo pensava dessa maneira, o digvijayi chegou ao local onde o Senhor palestrava.



No que o entardecer tornou-se noite, o Ganges parecia radiante sob a lua cheia do céu sem nuvens. À beira do Ganges, acompanhado por Seus estudantes, estava a Suprema Personalidade de Deus, cuja belíssima forma cativa toda a criação. Um sorriso doce decorava Seu rosto refulgente, e Seus dois olhos de lótus distribuíam olhares reluzentes. Seus dentes impecáveis ridicularizavam pérolas, e Seus lábios eram facilmente confundidos com o nascer do sol. Com Seu corpo macio e delicado, Chaitanya personificava a compaixão e a misericórdia. Cabelos encaracolados, negros como corvos, embelezam Sua cabeça. Seu pescoço, belo como o de um leão, repousava harmoniosamente sobre Seus ombros similares aos de um elefante. Sua aparência era extraordinária. Seu corpo de proporções perfeitas era alto e com peito largo, e Seu coração era reinado por Sua natureza munificente. Suas roupas eram elegantes, e o cordão bramânico repousado sobre Seu ombro era o próprio Senhor Ananta Shesha. Seus longos braços se estendiam até Seus joelhos, e a tilaka Vaishnava a decorar Sua testa larga enlevava o coração de todos. Com Seu dhoti elegantemente preso à Sua cintura, Chaitanya estava sentado com as pernas cruzadas como as de um yogi. O Senhor palestrava à Sua maneira usual – estabelecia um ponto, refutava-o e então refutava Sua refutação. Assim estava o glorioso e belo Mahaprabhu cercado de estudantes por todos os lados.



A visão do Senhor e de Seus associados abismou o erudito digvijayi. Ele se perguntou: “Será Ele Chaitanya Pandita?”. Sem ser notado, o digvijayi ficou de pé ali, incapaz de desviar o olhar da beleza do Senhor. Ele então perguntou a um dos alunos quem era aquele professor. “Ele é o famoso Chaitanya Pandita”, obteve por resposta. Após oferecer suas reverências ao Ganges, o brahmana aproximou-se um pouco mais do Senhor. Ao vê-lo, Chaitanya lhe sorriu e afetuosamente o convidou a se sentar na assembléia. Por todas as suas conquistas já realizadas, o digvijayi era naturalmente destemido. Na presença do Senhor, todavia, ele estava temeroso. Pelo arranjo do onipotente Senhor Supremo, experimenta tanto deslumbre quanto temor todo aquele que se aproxima dEle em postura de desafio.



Versos ao Ganges



O Senhor, após trocar algumas poucas palavras com o brahmana, fez-lhe um pedido. “Você é um poeta extremamente habilidoso”, disse o Senhor. “Não há nenhum tema que você não possa descrever com perfeição. Por favor, descreva, então, um pouco das glórias do Ganges de sorte que qualquer um que ouça esses versos possa se livrar de todo pecado”. Quando Chaitanya finalizou Seu pedido, o digvijayi imediatamente começou a compor e recitar versos em glorificação ao rio sagrado. Seus versos improvisados eram recitados velozmente. Quem na assembléia era capaz de entender a grande sofisticação daquelas palavras? Os poemas eram recitados com uma voz grave e profunda. As palavras em sequência pareciam um constante ribombar de trovões. Uma pessoa cuja língua é a morada de Sarasvati certamente profere apenas palavras precisamente apropriadas. Seria humanamente possível encontrar algum erro em sua eloquente composição? Parecia, na verdade, não haver ninguém que pudesse ao menos entender suas palavras.



Ficaram boquiabertos os muitos estudantes de Chaitanya que se reuniam ali. “Rama! Rama! Que maravilhoso!”, eles pensaram. “É possível a um ser humano ordinário compor versos com essa impressionante fluidez?”. Sua composição era precisa e ricamente decorada com as mais requintadas figuras de linguagem. Mesmo os grandes estudiosos versados em todos os livros e escrituras consideraram o seu uso das palavras de difícil compreensão. Por cerca de uma hora, o digvijayi seguiu compondo e recitando seus versos sem paralelo – parecia não haver fim para sua oratória brilhante. Quando ele finalmente terminou, o Senhor sorriu gentilmente e disse: “Sua poética é tão extraordinária que, a não ser que você mesmo a explique, ninguém entenderá. Certamente são apropriados para a glorificação do Ganges os versos compostos por você, mas lhe solicitamos que, por favor, explique-os a nós”.



As doces palavras do Senhor afetaram-no como um intoxicante, e ele começou a explicar os seus versos, mas, assim que o brahmana começou sua explicação, Chaitanya o interrompeu e apontou três erros na composição do pandita – um no começo, um no meio e um próximo ao final. O Senhor disse: “Essas figuras de linguagem usadas por você, segundo os livros autorizados, estão empregadas de forma imprecisa. Qual explicação você irá nos apresentar para que possamos entender que o emprego feito por você é possível?”, perguntou o Senhor Chaitanya. O grande pandita conquistador das quatro direções, o mais querido dos filhos de Mãe Sarasvati, não foi capaz de dizer uma única palavra em sua defesa. Sua inteligência havia desaparecido. Por cinco ou sete vezes, ele tentou apresentar explicações para refutar os erros apontados pelo Senhor, mas quanto mais tentava se defender, mais críticas Chaitanya lançava sobre seus versos e explicações. O talento inigualável do brahmana parecia ter-se desvanecido. Ele nem mesmo sabia ao certo quem ele era ou onde estava. O Senhor então disse: “Tudo bem. Esqueçamos este poema. Componha outro para nós”, mas o grande conquistador do mundo foi incapaz de compor um único verso sequer – ele apenas olhava para o Senhor completamente perplexo.



A Grandeza e a Misericórdia de Chaitanya Mahaprabhu



Se mesmo os Vedas personificados ficam confusos quando diante do Senhor, o que há de surpreendente na perplexidade deste brahmana na mesma situação? Poderosas personalidades como Ananta Shesha, Brahma e Shiva, poderosas a ponto de poderem criar um universo meramente pelo olhar, também perdem todo referencial quando na presença do Supremo. Não há, portanto, nada de espantoso no assombro do brahmana diante do Senhor. Mesmo Laksmi, Sarasvati, Yogamaya e outras potências internas do Senhor, capazes de iludir toda a criação, também ficam desnorteadas na presença do Senhor – esta é a razão para elas aceitarem uma posição humilde diante dEle. Se o Senhor Ananta Shesha, o recitador dos Vedas, e Sri Vedavyasa, o compilador dos Vedas, ficam confusos na presença do Senhor, o que se poderia esperar de um reles erudito digvijayi? É impossível a um homem igualar os feitos do Senhor. Portanto, eu digo: todas as atividades do Senhor são extraordinárias. E toda atividade do Senhor Supremo, em sua essência, tem por fim beneficiar e resgatar as sofredoras almas condicionadas.



Enquanto o pandita esforçava-se para aceitar sua derrota, todos os estudantes começaram a rir e gargalhar. O Senhor, no entanto, deu ordem para que parassem, e deu ao brahmana palavras em tom amigável. “Por hoje, volte, por favor, para o local onde você está hospedado. Amanhã irei conversar com você. Você deve estar cansado após ter composto um poema tão extenso. E já é um tanto tarde. Por favor, vá descansar agora”. Era tão gentil e compassivo o comportamento do Senhor que mesmo a pessoa derrotada por Ele não se sentia infeliz. Embora sempre os derrotasse, o Senhor dava grande prazer a todos os professores de Navadvipa. Novamente, Ele disse ao erudito digvijayi: “Por favor, vá para casa agora e releia seus livros. Amanhã irei lhe fazer novas perguntas e você deverá tentar respondê-las”. O Senhor era tão compassivo que, apesar de sempre sair vitorioso, Ele não desonrava Seus oponentes, daí ser tão querido. No íntimo de seus corações, todos os estudantes e professores de Navadvipa amavam Chaitanya.



Sarasvati Revela a Identidade do Senhor



Acompanhado por Seus estudantes, o Senhor retornou à Sua casa. O digvijayi, entretanto; sentindo-se humilhado e deprimido, permaneceu sentado onde estava. Melancólico, ele pensava: “Mãe Sarasvati me deu pessoalmente sua bênção, Ela disse que eu jamais encontraria neste mundo alguém versado em nyaya, sankhya, patanjala, mimamsa, vaisheshika ou vedanta o suficiente para ousar desafiar minha autoridade. Como é possível que a providência tenha autorizado eu ser derrotado por um brahmana que ensina gramática a crianças? Ver o poder de Sarasvati diminuído dessa maneira me causa igual consternação. Para que todo o meu talento se depreciasse nessa derrota humilhante, teria eu ofendido a deusa? Buscarei pela resposta imediatamente”. Com isto, ele sentou-se para cantar seus mantras.



Enquanto cantava, o desalentado brahmana dormiu. Então, em seu sonho, Sarasvati veio até ele. Lançando-lhe um olhar misericordioso, a deusa revelou um grande segredo ao poeta erudito. “Escute, Ó excelente brahmana. Irei revelar a você algo desconhecido mesmo aos Vedas. Se por qualquer razão você revelar este segredo a outrem, você perderá imediatamente o seu corpo. O Senhor Supremo de toda a manifestação cósmica é a identidade verdadeira de quem hoje o derrotou. Embora eu seja a criada responsável por cuidar eternamente do conforto de Seus pés de lótus, devido à timidez, hesito ficar diante dEle. Ó brahmana, eu havia prometido que ficaria em sua língua – na presença do Senhor, todavia, não me foi possível. Se mesmo o Senhor Ananta Shesha, que recita os Vedas com Suas inúmeras bocas, bem como Brahma, Shiva e os demais semideuses que adoram o Senhor Supremo ficam completamente perdidos em Sua presença, como se poderia esperar de mim algo diferente? Chaitanya é a Suprema Verdade Absoluta. Ele é eterno, completamente puro, indivisível, infalível, perfeito e completo, e reside no coração de todos como a Superalma. Eu sei ter dito que você teria conhecimento pleno de karma, jnana e de todas as ciências auspiciosas e inauspiciosas. Permita-me explicar-lhe a causa de todo este conhecimento ter sido destruído: esse jovem brahmana Chaitanya não é outro senão a Suprema Personalidade de Deus, a causa última da destruição de todo o cosmo manifesto. Ó brahmana, por favor, tenha por certo que qualquer felicidade ou aflição que chegue a alguma criatura, de Brahma à mais baixa delas, chega sob a ordem do Senhor. Escute, por favor. Matsya, Kurma e todas as encarnações vêm dEle. Ó brahmana, nada é separado dEle visto ser Ele o Senhor Supremo em pessoa. Este Chaitanya apareceu anteriormente como Varaha e resgatou a Terra e novamente apareceu como Nrsimhadeva para a proteção de Seu devoto Prahlada. Ele também apareceu como o Senhor Vamana e enganou Bali Maharaja, e assim Seus pés se tornaram a fonte do Ganges. Aparecendo em Ayodhya como o Senhor Ramacandra, Ele desfrutou de muitos passatempos, como o de matar o demônio Ravana. O mesmo garoto que foi carregado por Vasudeva até Nanda apareceu agora como o filho de um brahmana e está desfrutando do néctar da vida estudantil. Onde nos Vedas esta forma do Senhor Supremo é descrita? Senão pela vontade do próprio Senhor, ninguém tem o poder de conhecê-lO. Tornar-se o maior erudito de todo o mundo não é o verdadeiro resultado de se cantar o mantra que dei a você. O verdadeiro resultado você acabou de receber – você pôde ver pessoalmente a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor de toda a manifestação cósmica. Ó brahmana, vá sem demora até os pés de lótus do Senhor e ofereça incondicionalmente a Ele o seu próprio eu. Não pense ser o meu conselho alguma espécie de sonho ou alucinação. Em consequência dos mantras cantados por você, tive de vir aqui e lhe contar este que é o conhecimento mais esotérico de todos os Vedas”.



Uma Oração Sincera



Tendo consolado o pandita com essas palavras, Mãe Sarasvati desapareceu. O brahmana, sentindo-se purificado e muito afortunado, despertou então. O alvorecer havia acabado de tocar o céu oriental quando o brahmana saiu em direção à casa do Senhor. Ele atirou-se aos pés de Chaitanya para oferecer seus respeitos, e o Senhor reciprocou levantando-o do chão e o abraçando. “Por que, Ó brahmana, você age desta forma?”, perguntou o Senhor. “Para dessa forma talvez atrair Seu olhar misericordioso”, ele respondeu. “Mas você é um pandita erudito e famoso por ter conquistado as quatro direções. Por que você Me aborda dessa maneira?”.



“Ó rei dos brahmanas, por favor, escute esta minha declaração”, disse o erudito digvijayi. “Adorá-lO é a perfeição de todas as atividades. Você é o próprio Senhor Narayana. Embora as pessoas comuns não possam conhecer Sua identidade verdadeira, Você é definitivamente a Suprema Personalidade de Deus atuando como um brahmana na Kali-yuga. Dúvidas nasceram em meu coração no instante em que Você me fez perguntas e então permaneceu em silêncio. Agora tenho a realização pessoal de que Você é magnânimo e livre de qualquer orgulho – e minha realização está acordante com o veredicto de todas as escrituras Védicas. Por três vezes, Você me derrotou. Você, no entanto, manteve intacta minha honra. Seria esta postura possível a outro além do Senhor Supremo? Estou convencido de que Você é, sem dúvida alguma, a Suprema Personalidade de Deus. Com meu vocabulário, derrotei os melhores panditas de Gauda, Trihuta, Dilli, Kasi, Gujarat, Vijaya-nagara, Kanci-puri, Anga, Vanga, Tailanga, Orissa e de muitas outras localidades. Eles não eram capazes sequer de compreender minhas palavras, o que dizer de encontrar falha em alguma delas. Quando me aproximei de Você, entretanto, não me restou nenhuma erudição ou eloquência. Aonde foi minha inteligência quando em Sua presença, não sei. Hoje sei que aquilo não foi nenhuma proeza para Você, pois Você é o Senhor e amo de Sarasvati. Isto ela me revelou pessoalmente. Eu me revolvia no lamaçal da existência material, mas, em virtude de minha imensa boa fortuna, vim a Navadvipa e me encontrei com Você face a face. Cativado e deludido pelo desejo por conhecimento material, vagueei por toda parte, negligenciando, assim, o verdadeiro conhecimento. O destino me favoreceu e permitiu que eu me encontrasse pessoalmente com Você. Ó Senhor, por favor, seja gentil comigo e, com Seu olhar benevolente, destrua minha ignorância e purifique o meu ser. É de Sua natureza magnânima ajudar os outros. Com exceção de Você, não há ninguém a cujo abrigo eu aspire. Ó Senhor, por favor, instrua-me de sorte que eu nunca mais permita que entrem em meu coração desejos invirtuosos”.



As Glórias do Serviço Devocional



O Senhor Gaurasundara sorriu às palavras do brahmana e lhe respondeu: “Ó brahmana erudito, por ter Mãe Sarasvati residindo sobre sua língua, considero-o muito afortunado. Mas o desejo de conquistar as quatro direções do mundo não é produto do conhecimento verdadeiro. É dito pelos sábios que o conhecimento só é válido e verdadeiro quando fomenta a adoração ao Senhor Supremo. Tente entender isto cuidadosamente e adore a Mim. Quando a morte aborda a alma e a obriga a deixar o corpo, ela não pode levar consigo nem mesmo uma pequena porção de riqueza ou poder que tenha aqui obtido. Os sábios e almas auto-realizadas rejeitam completamente esta existência fenomenal transitória e se ocupam com fé indivisível no serviço devocional ao Senhor. Agora, Ó brahmana, esqueça completamente toda ocupação material e tenha por foco apenas a adoração aos pés de lótus do Senhor Krishna. Até que venha a morte, sirva o Senhor Krishna. Não há dúvidas quanto a isto ser o que deve ser feito. Lembre-se que o fruto do conhecimento verdadeiro é saboreado quando o coração e a mente estão firmemente apegados aos pés de lótus do Senhor Krishna. Escute o importante conhecimento que agora compartilharei com você: de todas as variadas atividades existentes em todos os inumeráveis universos materiais, o serviço devocional ao Supremo Senhor Visnu é a única atividade com valor real”.



Depois de ditas essas palavras, o Senhor Chaitanya abraçou o brahmana com grande satisfação. Em consequência do abraço do rei de Vaikuntha, o brahmana se livrou definitivamente dos grilhões da existência material. Então disse a ele o Senhor: “Ó brahmana, rejeite sua arrogância e insolência, adore o Senhor Krishna e seja gentil com todos os seres vivos. Vigie a si mesmo para que você não revele a ninguém o que lhe contou Sarasvati. A revelação do conhecimento confidencial dos Vedas a pessoas desautorizadas reduz a duração de vida e desvia o revelador do caminho da vida espiritual”.



Tendo recebido as instruções do Senhor, o brahmana ofereceu reverências estendendo-se no chão como uma vara. Repetidas vezes ele reverenciou os pés de lótus do Senhor e ofereceu orações. Certo de que sua vida agora havia alcançado o sucesso, o brahmana partiu. Pelo desejo do Senhor, tanto a renúncia e o conhecimento verdadeiro quanto o serviço devocional tornaram-se companheiros do brahmana. A arrogância e a vaidade do grande pandita se extinguiram e ele se tornou tão humilde e manso como uma folha de grama. Ele renunciou seus elefantes, cavalos, palanquins, dinheiro e tudo o mais que um dia considerara seu. Tendo o Senhor Chaitanya como sua única fonte de felicidade, o erudito digvijayi agora viajava sozinho.



Tamanha é a misericórdia do Senhor Chaitanya que, com ela, um rei pode facilmente trocar seu palácio por uma cuia de esmolas. Um exemplo notório é o de Dabir Khas, que posteriormente ficou conhecido como Srila Rupa Goswami. Abandonando sua posição dentro da realeza, ele passou a viver muito feliz na floresta de Vrindavana. O desfrute de riquezas e prestígio, que todos anseiam por obter, um servo de Krishna rejeita com facilidade. Qualquer pessoa que não tenha compreendido o quão valioso é o serviço devocional ao Senhor Supremo irá naturalmente considerar a posição de rei como muito desejável e digna de inveja. Os devotos de Krishna, no entanto, não só consideram as felicidades materiais como insignificantes, mas também rejeitam completamente a felicidade derivada da liberação. Os Vedas recomendam que todos adorem o Senhor Supremo, isso porque, somente em Seu olhar misericordioso, existe verdadeira felicidade.


***




Tradução de Bhagavan dasa (DvS) e revisão de Naveen Krishna dasa (HdG), Prana-vallabha devi dasa (DvS) e Prema Vardhana devi dasi (DvS)

A obra integral da qual este excerto foi retirado encontra-se disponível para venda clicando aqui.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pré Lançamento Livro Indradyumna Swami



Chega dia 30 de novembro o livro

Díário De Um Monge Ao Redor Do Mundo

de Sua Santidade Indradyumna Swami


Neste diário, acompanhe o monge Indradyumna Swami
e conheça o que é levar a consciência de Deus para o mundo inteiro.

Prepare seu folego para visitar países em guerra civil, e seu coração para participar
de buscas por locais segrados há muitos perdidos na misteriosa Índia.

Seja bem-vindo a uma nova visão de mundo e de serviço a humanidade.

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B.B. GOVINDA SWAMI


B.B. GOVINDA SWAMI

FARÁ CONCERTOS NO THE MAGIC ÍNDIA


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O mundialmente famoso B.B. Govinda Swami ( ACBSP ) é conhecido por viajar o mundo com seu grupo de kirtan do Kazaquistão que mescla instrumentos ocidentais tais como saxofone e violino com instrumentos populares em kirtans como harmônio e mrdanga. A junção destes instrumentos, somados a doce voz de maharaj, leva a audiência a uma viagem inigualável!

Veja aqui um vídeo de seu kirtan: http://www.youtube.com/watch?v=Wsn0qnWyZmA!


Pela primeira vez B.B. Govinda Swami estará no Brasil com seu grupo para participar da turnê do THE MAGIC ÍNDIA.

Quer viajar nos kirtans de B.B. Govinda Swami?


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Fundação Dorina recebe Menção Honrosa na quinta edição do Prêmio Viva Leitura


No último dia 19 de novembro, em Brasília, a Fundação Dorina Nowill para Cegos recebeu uma Menção Honrosa na quinta edição do Prêmio Viva Leitura, em Brasília/DF. Iniciativa dos ministérios da Cultura e Educação e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com patrocínio da Fundação Santillana, o Viva Leitura premia a cada ano três trabalhos educativos que incentivam a leitura em todo país.

Há mais de 64 anos, a Fundação Dorina trabalha para facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência visual, por meio de livros braille, falados e digitais acessíveis, bem como programas de reabilitação para pessoas cegas e com baixa visão. A produção de livros e revistas acessíveis permite às pessoas cegas e com visão subnormal acesso ao mundo do conhecimento e informação.

A cada ano são mais de 900 títulos em formatos de leitura acessíveis as pessoas com deficiência visual. As obras são distribuídas gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.300 escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. Com uma das maiores imprensas braille do mundo em capacidade produtiva, a Fundação Dorina hoje é uma instituição reconhecida pela qualidade de seus livros e pelo atendimento ao deficiente visual.

O VivaLeitura tem um característica importante que é o esforço de cada um dentro do seu projeto. São experiências que estão lá na ponta e que tem a oportunidade de serem propagadas para outras localidades.

Os vencedores:
Além da Menção Honrosa, foram premiadas iniciativas em três categorias. No quesito Escolas Públicas e Privadas o vencedor foi a Cafeteria Sabor Literário, de Parnamirim/RN. O projeto incentiva que os alunos do ensino médio leiam obras das escolas literárias portuguesa e brasileira. Na categoria Bibliotecas Públicas e Privadas o escolhido foi o Centro Educacional e Cultural Kaffehuset Friele, de Poços de Caldas/MG. O trabalho promove ações culturais, envolvendo agentes da educação pública da cidade. Na categoria instituições foi premiada a proposta da Universidade Federal do Ceará com o projeto Ler Para Crer: oficinas itinerantes, onde as oficinas e mutirões servem para a criação de bibliotecas comunitárias.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Era de Kali



O que segue é parte de uma palestra de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, o acharya-fundador da ISKCON e da BBT, proferida na cidade de Seattle, no dia 20 de outubro do ano de 1968.

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Os Problemas da Era de Kali

Nesta era, há muitíssimas anomalias, defeitos na vida do ser humano em virtude dos quais eles estão gradualmente abandonando a idéia da consciência de Krishna, ou consciência de Deus. Não apenas gradualmente eles estão abandonando, eles já abandonaram. Então, o Vedanta-sutra, portanto, diz, athato brahma jijnasa. Não é que um tipo diferente de sistema religioso nós introduzimos. É uma grande necessidade dos dias atuais. Porque dizemos que, quer você siga a escritura, a Bíblia, quer você siga o Corão ou você siga os Vedas, a meta é Deus. Mas, no momento presente, devido à influência desta Kali-yuga... Kali-yuga significa a era de rixa e desentendimento. Assim, nesta era, as pessoas são perturbadas de muitíssimas maneiras. A primeira desqualificação é que não vivem por muito tempo. A duração média de vida na Índia é de trinta e cinco anos, e não sei exatamente qual é a média de idade aqui, mas, na Índia, as pessoas ficam muito abarrotadas. Eles não têm essa inteligência, ou eles não se interessam por sair da Índia, colonizar. Todos foram lá para explorar, mas eles jamais pensaram em explorar outros lugares. Essa é a cultura deles... Eles não tentam usurpar a propriedade alheia. De qualquer modo, a posição da Índia é muito precária, porque eles abandonaram sua própria cultura e estão tentando imitar a cultura ocidental, a qual eles não podem imitar devido a muitíssimas circunstâncias, e, por isso, eles ficam em um beco sem saída. Vejam.

Então, esta era é assim. Não apenas na Índia, em outros países as dificuldades estão de uma forma diferente. Os problemas são diferentes. Mas há problemas, tanto na Índia como na América como na China. Em todo lugar, eles estão tentando fazer muitíssimos esquemas para a paz mundial. No país de vocês também, até mesmo na América, não há segurança de vida para homens grandiosos como os Kennedys, vocês viram. Qualquer um pode ser morto a qualquer momento, e não há ação. Então, há outro problema. No país comunista, vocês são, por força, eles estão governando os cidadãos. Assim, muitos russos, muitíssimos chineses, eles estão saindo de seu país. Eles não gostam desta idéia comunista. Assim, os problemas estão presentes devido a esta era. Devido a esta era de Kali, os problemas estão presentes. E quais são os problemas? Os problemas são que, nesta era, as pessoas vivem muito pouco, a duração de vida delas. Não sabemos quando iremos morrer. A qualquer momento. É dito que, durante o reinado do Senhor Ramacandra, um brahmana, ele foi ao rei: “Meu querido rei, meu filho morreu. Então, por favor, explique por que, na presença do pai, um filho deve morrer”. Apenas vejam quão responsável o rei era. Um pai idoso foi queixar-se ao rei: “Qual é a razão para que, na presença do pai, um filho morra? Por favor, explique”. Então, apenas vejam quão responsável o governo era. O governo é responsável se o filho morre antes do pai. Naturalmente, o pai é mais velho do que o filho, então ele deve morrer primeiro. Então, tal governo responsável existia. Agora, no mundo civilizado, qualquer um pode ser morto por qualquer um, mas ninguém liga para isso.

Então, a duração da vida é muito incerta nesta era. A qualquer momento podemos morrer. Mas esta vida, esta forma humana de vida, destina-se a um ganho sublime. O que é isso? Criar uma solução permanente para a condição miserável de nossa vida. Nesta... Enquanto estivermos nesta forma material, este corpo, temos que mudar de um corpo a outro, de um corpo a outro. Janma-mrtyu-jara-vyadhi. Repetidos nascimentos, repetidas mortes. A alma é imortal, eterna, mas mudando, assim como vocês estão mudando a roupa. Então, este problema eles não levam em conta, mas isso é um problema. A vida humana destina-se a criar uma solução para este problema, mas eles não têm conhecimento algum, tampouco são muito sérios quanto a solucionar esses problemas. Então, duração, se vocês obtiverem uma longa duração de vida, então existe a chance de que vocês possam se encontrar com alguém, vocês possam se encontrar com alguma boa associação de modo que vocês possam criar a solução de sua vida. Mas isso também é impossível agora, porque a nossa duração de vida é muito curta. Prayena alpayusah sabhya kalav asmin yuge janah mandah. E mesmo qualquer duração de vida que tenhamos, não estamos utilizando apropriadamente. Estamos utilizando esta vida tal qual animais, simplesmente comendo, dormindo, acasalando e defendendo. Isto é tudo. Nesta era, se alguém pode comer suntuosamente, ele pensa: “Oh, o dever do meu dia está terminado”. Se alguém pode prover uma esposa e dois ou três filhos, ele é considerado um homem muito grandioso. Vejam. Ele está provendo uma família. Porque a maioria deles não tem família, não tem responsabilidade. Este é o sintoma desta era.

Então, mesmo se temos vida curta, não somos muito sérios. Mandah, muito devagar. Assim como aqui, estamos pregando este movimento da consciência de Krishna. Ninguém é sério quanto a aprender ou a entender o que é este movimento. E, se alguém se interessa, eles querem ser enganados. Eles querem algo barato ou alguma coisa barata para auto-realização. Eles têm dinheiro, eles querem pagar a alguém alguma gratificação, e, se ele diz que: “Eu lhe darei certo mantra, e você irá, quinze minutos de meditação, dentro de seis meses vocês, você se tornará Deus”, estas coisas eles querem. Mandah manda-matayo. Manda-matayo significa conclusão muito tola. Eles não pensam que: “A solução para os problemas da vida pode ser comprada apenas pagando trinta e cinco dólares?”. Eles se tornaram tão tolos. Porque, se dizemos que, para solucionar os seus problemas de vida, você tem que seguir estes princípios: “Oh, isto é muito difícil. Melhor eu pagar trinta e cinco dólares e solucionar isto, criar uma solução”. Vêem? Então, eles querem ser enganados. Eles se chamam manda-matayo. E enganadores vêem e os enganam. Mandah sumanda-matayo manda-bhagya [SB 1.1.10]. Manda-bhagya significa que eles são desafortunados também. Mesmo Deus vem e faz propaganda de Si mesmo: “Por favor, venham a Mim”, oh, eles não se interessam por isso. Vêem? Portanto, desafortunados. Se alguém vem e lhe oferece um milhão de dólares, se você diz: “Eu não gosto disso”, então você não é desafortunado? Então, Chaitanya Mahaprabhu diz que:

harer nama harer nama harer nama eva kevalam

kalau nasty eva nasty eva nasty eva gatir anyatha

[Adi 17.21]

“Para a auto-realização, simplesmente cantem Hare Krishna e vejam o resultado”. Não. Eles não aceitarão. Portanto, desafortunados. Se vocês estão divulgando a melhor coisa, o processo mais fácil, mas eles não aceitam, eles querem ser enganados... Vêem? Mandah sumanda-matayo manda-bhagya hy upadrutah [SB 1.1.10]. E atormentados por muitíssimas coisas—esta esquematização, este esquema, aquele esquema, isto, aquilo, muitíssimas coisas. Esta é a posição deles. Vida curta, muito lentos, sem entender, e, se querem entender, eles querem ser enganados, eles são desafortunados, e perturbados. Esta é a posição dos dias atuais. Não importa se vocês nasceram na América ou na Índia, esta é toda a posição.

A Solução da Era de Kali

Então, há grande necessidade por este movimento, e estamos propagando este movimento da consciência de Krishna, e é prático, muito fácil, e precisamente adequado para esta era. Ele não considera o quanto você é qualificado. Ele não considera. Qualquer que possa ser sua vida passada, simplesmente venha aqui, cante Hare Krishna com sua língua—Deus lhe deu uma língua—e saboreie Krishna prasada, Banquete do Amor, e torne sua vida bem-sucedida. Um processo muito fácil. Assim, este é o nosso programa. Então, convidem qualquer um para se juntar a este movimento, e vocês se beneficiarão. E vocês verão na prática. É pratyaksavagamam dharmyam. No Bhagavad-gita, é dito que este processo de auto-realização é diretamente perceptível. Diretamente perceptível. Pratyaksavagamam dharmyam. Assim como, quando você, você pode entender que você está comendo, você pode entender que sua fome está sendo satisfeita, você pode entender que você está ficando forte. Então, você não precisa obter um certificado. Você mesmo pode compreender que se trata de algo excelente. Pratyaksavagamam. Pratyaksa significa diretamente, avagamam. Você compreende diretamente. Se você meditar, dita meditação, você não sabe até onde está progredindo. Vejam. Você está em esquecimento. Você não sabe. Mas, aqui, se você canta Hare Krishna, você sentirá diretamente, sente diretamente. Tenho muitíssimos estudantes, muitíssimas cartas, como eles estão sentindo diretamente. É excelente. Pratyaksavagamam dharmyam su-sukham kartum avyayam. E muito bom de executar. Cantem e dancem e comam. O que mais vocês querem? (risos) Simplesmente cantar, dançar e comer ótimas bolinhas doces, kachori. Deste modo, su-sukham e kartum avyayam. Enquanto executando, enquanto praticando este processo, ele é muito prazeroso, e avyayam. Avyayam significa que, o que quer que você faça, mesmo que você execute um por cento deste movimento, isso é seu pertence permanente. Pertence permanente. Se você fizer dois por cento, três por cento, quatro por cento... Mas não espere pela próxima vida. Termine, cem por cento. Não é muito fácil de executar; portanto, terminem. Não esperem, que: “Terminarei nesta vida certa porcentagem de auto-realização, e, na próxima vida, farei”. E qual é o teste da realização, terminar toda a porcentagem? O teste é o quanto você aprendeu a amar Deus, Krishna, isso é tudo. Você tem o seu amor, você ama alguém, mas, se você divide o seu amor, que: “Amarei este país e minha sociedade, minha namorada e isto e aquilo, ou namorado, e tentarei amar Krishna também”... Não. Isso também é bom, mas, se você der predominância, toda predominância, simplesmente para amar Krishna, você automaticamente amará outras coisas, e sua vida será perfeita. Outros casos amorosos não ficarão menos. Assim como uma pessoa consciente de Krishna, ela ama não apenas sua família e sociedade; ela ama mesmo o animal, ela ama mesmo a formiga, o amor dela é muito expandido. Trata-se de algo excelente. Quanto você pode amar? Qualquer coisa, tão logo haja algum desentendimento, o amor é destruído. Mas o amor de Krishna é tão sólido que você jamais destruirá, e o seu amor se expandirá universalmente. É algo excelente. E amor vocês têm. Vocês apenas erraram ao colocar sua capacidade amorosa em muitíssimas coisas. Simplesmente revertam isso para Krishna, e, quando vocês amarem Krishna perfeitamente, vocês verão que estão amando seu país, sua sociedade, seu amigo, mais do que vocês amavam antes. É algo excelente.

Portanto, adotem este movimento da consciência de Krishna e sejam felizes nesta vida e na próxima vida. Se vocês puderem concluir suas relações amorosas com Krishna nesta vida, então vocês fizeram cem por cento. Se não, qualquer porcentagem que vocês tenham feito nesta vida, isso permanecerá com vocês. Isso não partirá. Isso é assegurado no Bhagavad-gita, que sucinam srimatam gehe yoga bhrasto sanjayate. Aquele que não pode executar este processo de yoga completamente, cem por cento, ele recebe, no próximo nascimento, uma chance de nascer em uma família rica ou nascer em uma família muito pura. Duas alternativas. Então, quer vocês nasçam em família pura, quer em família rica, ao menos o nascimento de vocês como seres humanos está garantido. Mas, se vocês não adotarem este movimento da consciência de Krishna, vocês não sabem qual é o seu próximo nascimento. Há 8.400.000 diferentes espécies de vida, e vocês podem ser transferidos para qualquer uma delas. Se você for transferido para se tornar uma árvore... Assim como vi em São Francisco. Eles dizem que: “Esta árvore está de pé há sete mil anos”. Elas ficam de pé no terreno por sete mil anos. Os garotos, algumas vezes, são punidos pelos professores na escola: “Fique de pé no terreno”. Então, estas árvores são punidas, “fiquem de pé”, pela lei da natureza. Assim, existe a chance de se tornar uma árvore, há chance de se tornar um cachorro, um gato, ou mesmo um rato. Então, muitas vidas existem. Não percam a oportunidade da forma humana de vida. Tornem perfeito seu amor por Krishna e fiquem felizes nesta vida e na próxima.

Tradução de Bhagavan dasa (DvS) e revisão de Prana Vallabha devi dasi (DvS) e Prema Vardhana devi dasi (DvS)

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ufólogos acusam produtor da Record de tentar "converter" pesquisadores


O Projeto Portal, que estuda ufologia, acusa o jornalista da Record, Cristiano Teixeira, que fez a famosa matéria do ET Bilu, de atacar a crença do grupo e tentar converter os pesquisadores a seu credo. Segundo o pesquisador Alexandre de Oliveira, o produtor teria conversado com o grupo e dito que o estudo que faziam era satânico.

De acordo com os integrantes do projeto, após a conversa, o produtor enviou livros religiosos, um deles explicava que os ETs eram fenômenos satânicos.

O projeto lamentou o ocorrido e publicou um vídeo em que diz que na última visita da equipe da Record não houve matéria jornalística, mas um “ataque antiético” de religiosos. “A que ponto chega o jornalismo da Record? Onde está a ética do jornalista: na sua profissão ou na sua crença religiosa?”, diz a instituição.

De acordo com o grupo, a emissora pretende exibir outra matéria sobre o projeto no final desta semana. No último mês, a TV Record veiculou uma reportagem, de mais de 20 minutos, sobre o grupo de pesquisa. Na ocasião, o jornalista se recusou a se aproximar do suposto extraterrestre.

A Record não quis se manifestar sobre o caso.

COMO ENTENDER O EFEITO SOMBRA NA SUA VIDA



COMO ENTENDER O EFEITO SOMBRA NA SUA VIDA
de DEBBIE FORD
Páginas: 224

Por que as pessoas boas fazem coisas ruins? Porque todos possuímos uma Sombra, o lado obscuro de nossa personalidade que através de seus impulsos furtivos e muitas vezes ocultos influenciam as nossas decisões do dia a dia. Neste livro, Debbie Ford, a principal especialista e coautora do livro/filme O Efeito Sombra revela o conflito de duas forças que existem dentro de nós: uma força que nos leva a viver de acordo com os nossos valores, a dar e receber amor e a ser uma pessoa íntegra; e a outra força que nos impede de progredir, que sabota os nossos esforços e nos leva a fazer escolhas que não nos favorecem, num processo de autossabotagem. O propósito de Debbie com este livro e oferecer instrumentos para por abaixo o falso eu, encontrar a lacuna entre a luz e a escuridão e viver uma vida autêntica.

UM LANÇAMENTO
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

A CONFRARIA DE SALOMÃO



A CONFRARIA DE SALOMÃO
de Alan Butler, Christopher Knight

Número de Páginas: 336



A Maçonaria, com seus rituais arcanos, símbolos ocultos e hierar­quia labiríntica tem intrigado há séculos o mundo exterior. Mas é cada vez mais evidente que a maioria dos que estão no "Ofício" desconhecem os segredos que supostamente juraram guardar. Qual é, então, a fonte desses segredos - e seu objetivo?

Neste relato revelador, dois pesquisadores mostram que os maçons de hoje são os descendentes espirituais de uma antiga ordem sa­cerdotal forçada a atuar em segredo. Eles previram o nascimento do futuro Messias e, logo após a crucificação de Jesus Cristo, foram qua­se aniquilados por um programa de genocídio em massa levado a cabo pelos romanos. Posteriormente, na Europa feudal, chegaram a ocupar uma posição inigualável de poder antes de serem acusados de hereges e forçados a viver na clandestinidade. Mas ninguém conseguiu detê-Ios e eles continuaram a desenvolver meios sutis, às vezes subversivos e sempre anônimos, de atingir seu objetivo: uma nova ordem mundial que põe Deus acima das coisas humanas e busca unificar o mundo inteiro numa sociedade única, pacífica e tolerante.
OS AUTORES
CHRISTOPHER KNIGHT trabalhou em propaganda e marketing por mais de trinta anos, especializando-se em psicologia do consumidor e pesquisa de mercado. Sua carreira de escritor começou quase por acaso, após ele ter dedicado sete anos à realização de uma pesquisa sobre as origens dos rituais maçônicos. Ele escreveu quatro livros sobre o tema em coautoria com Robert Lomas. Seu primeiro livro, A Chave de Hiram, foi publicado em 1996 e se colocou de imediato entre os dez mais vendidos do Reino Unido, permanecendo na lista por oito semanas consecutivas. Desde então foi traduzido em 37 idiomas e vendeu mais de um milhão de exemplares pelo mundo afora, tornando-se um best-seller em vários países. Knight agora divide seu tempo entre consultaria de marketing e pesquisa histórica para novos livros. ALAN BUTLER formou-se em engenharia, mas sempre foi fascinado par história e se transformou numa espécie de perito em astrologia e astronomia. Desde 1990 vem pesquisando culturas antigas, crenças pagãs e religião comparada, tendo publicado vários livros de sucesso sobre temas como os cavaleiros templários e a lenda do graal. Ele é também teatrólogo com peças publicadas e um bem-sucedido radiodramaturgo.

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BÚSSOLA ESPIRITUAL





BÚSSOLA ESPIRITUAL
de Satish Kumar

Número de Páginas: 208



Em nosso mundo moderno, materialista, é fácil separar a espiritualidade da vida cotidiana. A espiritualidade, porém, não é apenas para os virtuosos, nem está confinada aos cultos religiosos ou aos livros sagrados. Ela deve fazer parte da nossa existência comum, diária: precisa estar presente nos negócios, na política, na agricultura, na culinária, em nossos relacionamentos ­enfim, em todas as áreas da nossa vida.


Para ilustrar essa ideia, Satish Kumar recorre à tradição hindu do Ayurveda, segundo a qual a mente tem três gunas, ou qualidades primordiais: sattva (tranquilidade, claridade e pureza), rajas (paixão e energia) e tamas (embotamento e ignorância). Essas qualidades podem ser aplicadas ao nosso trabalho e ao meio ambiente; existem, por exemplo, alimentos sáttvicos, alimentos rajásicos e alimentos tamá­sicos. O objetivo do Ayurveda consiste em propor uma vida simples e próxima da natureza (sáttvica), a redução das tendências rajásicas e o abandono das tamásicas. Quando nos observamos à luz dos três gunas, eles podem nos orientar na direção em que desejamos ir, rumo a uma existência de paz e contentamento.

Satish explica que não existe dualismo entre espírito e matéria. Toda a matéria está imbuída de espírito, e o espírito se manifesta por meio da matéria. Esta visão de mundo integrada constitui o cerne des­te livro.

O AUTOR
Satish Kumar nasceu na Índia e foi monge jaina por nove anos. Posteriormente, estudou o budismo e a filosofia hindu. É editor da revista Resurgence e diretor do Schumacher College. Além de escritor, ele fez um programa de 50 minutos para a BBC2 como parte da série O Mundo Natural; esse programa, denominado "O Peregrino da Terra", é uma demonstração de sua visão holística da natureza.



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DECODIFICANDO O CORPO BIOENERGÉTICO



DECODIFICANDO O CORPO BIOENERGÉTICO
de Harry Massey, com Joan Parisi Wilcox, Peter H. Fraser

Páginas: 392


Depois de décadas de pesquisa, Peter Fraser formulou um sistema que alia o conhecimento dos meridianos da medicina tradicional chinesa à teoria ondulatória quântica para esclarecer pela primeira vez, com pro­fundidade, as conexões entre a bioquímica do corpo humano e a bio­energética. Ele explica que o ser humano tem um corpo bioenergético baseado em 12 canais semelhantes aos meridianos, que processam e coordenam informações ao longo do corpo, e que a saúde depende do fluxo adequado e da comunicação de informações através desses canais.

Em Decodificando o Corpo Bioenergético, Fraser e Massey descrevem em detalhes o revolucionário Nutri-Energetics System, que usa info­cêuticos -líquidos infundidos com minerais coloidais orgânicos nos quais são impressas informações eletrodinâmicas quânticas corretivas - para sanar distorções e bloqueios no fluxo de informações do corpo bio­energético. As informações impressas atuam como uma placa sinaliza­dora para acionar a capacidade de autorregeneração do corpo.


OS AUTORES
PETER H. FRASER pesquisa a energética do corpo bioenergético humano desde 1982. Formou-se no International College of Oriental Medicine e criou o primeiro curso superior reconhecido de acupuntura da Victoria University, na Austrália. HARRY MASSEY iniciou a parceria com Fraser em 2001, depois de uma crise quase fatal de síndrome de fadiga crônica, para fundar a empresa Nutri-Energetics Systems, Ltd. JOAN PARISI WILCOX é assistente de pesquisa de Fraser e autora de livros sobre tradições místicas da América Latina.

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