sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MULHERES NA BÍBLIA de John Baldock


MULHERES NA BÍBLIA


Atos Heróicos, Nascimentos Miraculosos, Rivalidades e Amor Verdadeiro


de John Baldock


PÁGINAS:   256
FORMATO:   17 x 24 cm


De alguma forma livros de ficção que envolvem conspirações, mistérios e uma dose cavalar de especulações sobre textos ditos sagrados (a palavra de Deus, por certo) trouxeram novas visões e não menos especulações sobre o papel das mulheres na Biblia , talvez mais acerca do novo testamento que do antigo, excetuando-se a questão de Eva e do pecado original (como se pudesse existir algum plágio). Pois bem , este é um titulo de boa origem, celere como todo despertador de curiosidades, um bom roteiro de pesquisa enriquecido por ilustrações (o autor era pintor antes de escritor).



O LIVRO
Este livro tem como objetivo valorizar as participações das mulheres na história bíblica e resgatar suas contribuições na formação e consolidação das religiões cristã e judaica.

Com exceção de umas poucas mulheres como Eva, Maria (a mãe de Jesus) e Maria Madalena, as mulheres na Bíblia são geralmente ofuscadas por seus parceiros masculinos. Esta situação não apenas reflete a condição atribuída às mulheres na sociedade ocidental nos últimos dois mil anos, como também revela a natureza patriarcal tanto da religião judaica quanto da cristã. Entretanto, um estudo mais detalhado da Bíblia revela que outrora as mulheres foram consideradas como estando à altura dos homens antes que a eles se sujeitassem. Lemos a respeito de mulheres que foram sacerdotisas no Oriente Próximo, que serviram como juízas e profetisas aos antigos israelitas, e que salvaram o povo judeu da extinção. Até a Sabedoria, que é descrita no livro de Provérbios como a "fonte da vida", foi personificada como uma mulher.

 Mulheres na Bíblia reconta as histórias das mulheres, sejam elas grandes ou humildes que povoam as páginas do Antigo e do Novo Testamentos, bem como dos livros bíblicos conhecidos como Apócrifos. Estas histórias são de amor verdadeiro, de devoção, piedade, incesto, cobiça, adultério, poligamia, necromancia, decapitação, traição e violência; de exploração e abuso de mulheres por homens e de como as mulheres acabaram se vingando.

Com ilustrações de muitas pinturas de grandes mestres, este livro foi elaborado para ser de fácil acesso e é escrito em um estilo claro e direto.

De Adão e Eva a Jesus, Maria e Maria Madalena, Mulheres na Bíblia explora a mudança de papel das mulheres através dos milênios na história bíblica. Suas fascinantes histórias remontam desde relatos de nascimentos milagrosos e fatos heróicos a intrigas ardilosas e fatais. Recontando tais histórias, este livro também explora os significados alegóricos e a importância dos nomes bíblicos.


O AUTOR

John Baldock - Tendo ensinado inicialmente como pintor e professor de arte John Baldock dispendeu vários anos na França, durante o qual estudou História da Arte na École du Louvre em Paris. Em seu retorno para a Inglaterra, John ensina História da Arte, e simultaneamente escreve um livro que explora o aspecto espiritual do simbolismo religioso. Nos últimos vinte anos, ele tem se ocupado com seu interesse na essência espiritual das religiões dominantes - incluindo o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo - e tem dado palestras na Europa e Estados Unidos. Ele também é estudioso das diversas tradições religiosas do mundo. Seus livros publicados incluem The Little Book of Zen Wisdom, The Little Book of the Bible, The Elements of Christian Symbolism e The Alternative Gospel.


Não deixe de ver também

LA REAL MARIA DE MAGDALA? BBC




The Holy Bible: Ruth - A Faithful Woman



um lançamento


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lançamento Site Sankirtana Books



Como um braço editorial da BBT Brasil, a Sankirtana Books vem se aprimorando para proporcionar aos seus parceiros maiores facilidades de relacionamento.
Para facilitar o contato de autores, leitores e público em geral, a Sankirtana Books lança seu mais novo site.

Acesse e confira o mundo que lhe espera.
www.sankirtanabooks.com.br

BATALHAS NA BÍBLIA 1400 A.C – 73 D.C de Martin J. Dougherty, Michael E. Haskew, Phyllis G. Jestice, Rob S. Rice

 


BATALHAS NA BÍBLIA
1400 A.C – 73 D.C 

de Martin J. Dougherty, Michael E. Haskew, Phyllis G. Jestice, Rob S. Rice 


PÁGINAS:   224
FORMATO:   17 x 24 cm

O LIVRO

Conflitos Militares e Religiosos que Determinaram a História da Humanidade.

Importantes batalhas narradas na BÍBLIA, no Velho Testamento, são descritas neste livro, através de uma nova e surpreendente visão dos verdadeiros objetivos e razões que levaram povos, Reis e nações a digladiarem-se em busca de vitórias e conquistas.




Este livro fartamente ilustrado apresenta, entre outras, as conquistas de Josué, as campanhas bem-sucedidas dos Reis Saul e Davi, as vitórias de Judas Macabeu, a conquista de Judá pelos babilônios, o cerco de Jerusalém, as invasões assírias e a ocupação de todo o território bíblico pelos romanos.

Inclui mapas das batalhas mostrando as disposições, os movimentos táticos e militares, além de um quadro de referência rápida com detalhes das datas, localizações, líderes envolvidos, número de combatentes, e resultados finais das batalhas e guerras.

Um livro obrigatório para apreciadores de textos sobre batalhas, guerras e conflitos militares através da história da humanidade.

A conquista de Judá

Para exemplicar a importância deste livro, apresentamos aqui um dos momentos de batalhas e estratégias politicas encontrados na Biblia. Estamos falando da  conquista de Judá pelos babilônios.

Após a queda de Samaria, em 719 a.E.C., restava aos judeus apenas o Reino de Judá, pequeno e pobre. Parecia que nenhuma nação teria interesse em conquistar Judá, mas não foi isto que aconteceu. Judá era o maior dos poucos reinos da costa do Mediterrâneo que ainda mantinham sua soberania¹ e o maior deles, por isso tornou-se objeto de desejo das potências próximas: Egito e Assíria.

Ezequias, rei de Judá logo após a queda de Israel, tentou estender a soberania da casa de David sobre os territórios do Norte. Enviou mensagens convidando o povo que restara em Israel a juntar-se ao povo de Judá na celebração do Pessach. Alguns foram, mas o importante é que esse fato fez com que Senaqueribe, rei da Assíria, enviasse um exército para arrasar Judá. Chegaram a sitiar Jersualém, mas aconteceu algo com seu exército (provavelmente uma peste) e o cerco foi suspenso. O exército assírio marchou de volta para casa e Judá manteve sua independência.




Nesse período viveu Isaías, um dos maiores profetas judeus. Apoiara Ezequias, mas era totalmente contrário à política de Manasseh, seu sucessor. Manasseh, para enquadrar Judá na civilização assíria, permitiu práticas pagãs e sacrifícios a Deuses estrangeiros no Templo. O governo de Amon, seu filho, tirânico como o pai, não foi suportado pela corte, que o assassinou. Colocaram Josias, seu filho de oito anos no trono. Josias empreendeu reformas religiosas que visavam uma volta às raízes do judaísmo.

Após a queda de Samaria, em 719 a.E.C., restava aos judeus apenas o Reino de Judá, pequeno e pobre. Pareceria que nenhuma nação teria interesse em conquistar Judá, mas não foi isto que aconteceu. Judá era o maior dos poucos reinos da costa do Mediterrâneo que ainda mantinham sua soberania e o maior deles, por isso tornou-se objeto de desejo das potências próximas: Egito e Assíria.

Ezequias, rei de Judá logo após a queda de Israel, tentou estender a soberania da casa de David sobre os territórios do Norte. Enviou mensagens convidando o povo que restara em Israel a juntar-se ao povo de Judá na celebração do Pessach. Alguns foram, mas o importante é que esse fato fez com que Senaqueribe, rei da Assíria, enviasse um exército para arrasar Judá. Chegaram a sitiar Jersualém, mas aconteceu alguma coisa com seu exército (provavelmente uma peste) e o cerco teve de ser suspenso. O exército assírio marchou de volta para casa e Judá manteve sua independência.

Foi nesse período que viveu Isaías, um dos maiores profetas judeus. Apoiara Ezequias, mas era totalmente contrário à política de Manasseh, seu sucessor. Manasseh, para enquadrar Judá na civilização assíria, permitiu práticas pagãs e sacrifícios a Deuses estrangeiros no Templo. O governo de Amon, seu filho, tirânico como o pai, não foi suportado pela corte, que o assassinou. Colocaram Josias, seu filho de oito anos² no trono. Josias empreendeu reformas religiosas que visavam uma volta às raízes do judaísmo. Logo depois, Judá foi conquistada pelo Egito e, pouco mais tarde (600 a.E.C), a aliar-se à Babilônia.

Em 597 a.C. Nabucodonosor, imperador da Babilônia, colocou seus exércitos em frente às muralhas de Jerusalém, para punir o descumprimento de alianças anteriores entre os dois reinos. Depois de uma pequena tentativa de defesa, Nabucodonosor invadiu a cidade, ordenando que os cidadãos mais importantes e sábios, assim como os maiores tesouros do templo e do palácio, fossem levados para a Babilônia.

Segundo Luiz Sayão que é lingüista e hebraísta da USP  "em 605  a.C., Nabopolassar enviou Nabucodonosor para combater a ameaça egípcia, que havia tomado Carquêmis desde 609 a.C., em aliança com os assírios. Os egípcios são derrotados. Nabucodonosor invade as terras de Judá e acaba se instalando em Ribla. O rei Jeoaquim, ex-vassalo do faraó Neco II, agora estava sujeito ao monarca neobabilônio. Com a morte de seu pai , Nabucodonosor é coroado rei na Babilônia . Jeoaquim concordou em ser seu vassalo por três anos (2 Re 24.1). Em 601 a.C. os babilônios tentam conquistar o Egito, mas são resistidos por Neco II. A partir daí fortificam suas bases em Ribla e Hamate. Pelo fato de Judá ter buscado apoio no Egito, Nabucodonosor assedia Jerusalém, que se rende em 15-16 de março de 597 a.C.

Com a morte de Jeoaquim em 598 a.C. em Jerusalém, Joaquim (também chamado Jeconias ou Conias) (2 Re 24.8-17; 2 Cr 36.9,10; Jr 22.24-30; 52.31-34), seu filho, é o rei que perde a capital para o poderio neobabilônio, durante um reinado de apenas três meses. Ele é levado para a Babilônia, e seu tio Zedequias (2 Re 24.17-25.7; 2 Cr 36.11-21; Jr 39.1-10; 52.1-11) é nomeado rei-títere em Jerusalém. Zedequias fica no poder por onze anos e rebela-se contra os babilônios, o que provoca o cerco e a destruição da cidade em 15 de agosto de 586. Em sua tentativa de fuga, Zedequias é preso em Jericó, levado para Ribla, e é levado para a Babilônia, cego, onde morreu. Depois, um funcionário de Mispá, Gedalias, governa sob o domínio neobabilônico. Ele e seus partidários são assassinados. Os culpados fogem para o Egito (2 Re 25.23-26)."

Porém, o reino de Judá só viria a cair totalmente em 586 a.C, quando aconteceu um segundo exílio. O templo foi totalmente destruído e sobraram no antigo reino de Davi quase que somente camponeses. O povo judeu então ficou dividido entre os que viviam no exílio na Babilônia (Galut Bavel) e os que continuavam morando na Palestina.

Diferentemente do exílio na Assíria - onde os judeus deportados se assimilaram totalmente – os exilados na Babilônia se articularam em comunidades, não deixando o judaísmo morrer.


OS AUTORES
Martin J. Dougherty é um escritor independente e editor especializado em tópicos militares e de defesa. Ele contribuiu anteriormente para os livros Battles of the Ancient World e Battles of the Medieval World.

Michael E. Haskew tem, há vinte anos, escrito e pesquisado a respeito de tópicos ligados à história militar. É editor de World War II History Magazine. Vive em Chattanooga, Tennessee.

Phyllis G. Jestice é professora assistente de História Medieval na University of Southern Mississipi. Anteriormente, foi Conferencista em História Antiga e Medieval na California State University. Ela também contribuiu para Battles of the Ancient World.

Rob S. Rice é professor na American Military University e leciona cursos sobre Guerra Naval Antiga e Moderna. Tem artigos publicados no Oxford Companion to American Military History e contribuiu para Battles of the Ancient World e Fighting Techiques of the Ancient World.



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