sábado, 27 de julho de 2013

GRÃOS DE AREIA de Shri Damodara




GRÃOS DE AREIA


de Shri Damodara




187 páginas



Tamanho: 21 x 14 centimetros


Era uma vez uma professora Evalda Andrade que queria ser escritora, hoje temos uma devota e escritora, e das boas,  Sri Damodara. Assim éla é conhecida na comunidade Hare Krishna de Nova Gokula, onde mora, e onde lançou seu romance “Grãos de Areia”.
Foi lá que conheceu Hrdayananda dasa Goswami, seu mestre, que a incumbiu de escrever romances a partir daBhagavadgita e do Srimad-Bhagavatam, escrituras milenares da Índia antiga. E assim surgiu para nosso deleite as páginas de Grãos de Areia. Não se engane, este não é um pseudo-romance de auto-ajuda , desses que saem aos borbotões por aí.É literatura com fundamentos dos mais claros e magníficos do Srimad-Bhagavatam. (E.C.)

O LIVRO
 " Maria da Glória se apressou, embora não quisesse. Seus pés afundavam na areia tão movediça, graças ao balanço das ondas, que ora vindo, ora indo, espalhavam doidamente os pequeninos grãos... E, devido a essa simples, porém mágica dinâmica, ela ponderou, enquanto caminhava, como o tempo cumpria seu papel, com perfeição. Afinal, não seríamos nós carregados pelas ondas do tempo, que ora nos aproximam, ora nos afastam uns dos outros, assim como as ondas do mar sacodem impetuosamente os minúsculos grãos de areia da praia?"


Uma história que, certamente, poderia ser a de muitos nesse mundo. Um intenso drama familiar e uma jornada de abnegação de uma mãe em defese de seu único filho. Uma tranquila cidade do interior contrastado com uma inquieta e angustiada professora.O tempo como elemento inexorável da vida, curando feridas, alimentando esperanças e subjugando desavenças. Assim como o amor.


" O vento sopra agora, carrega as folhas da mangueira para lá e para cá. E para lá e para cá elas vão se tocando e se afastando, no remoinho da vida..."




A CRITICA
Ambientado na zona da mata canavieira, o livro poderia se filiar a uma tradição regionalista. Entretanto, o romance se desprende desse espartilho, por levantar questões de ordem universal, dentro de uma maneira poética de narrar. O próprio título invoca uma metáfora. Afinal, não seríamos nós carregados pelas ondas do tempo, que ora nos aproximam, ora nos afastam uns dos outros, assim como as ondas do mar sacodem impetuosamente os minúsculos grãos de areia da praia? - Tribuna do Norte

UM LANÇAMENTO



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