Joana D’Arc nasceu em Domrémy, na região de Barrois, França, no dia 6 de janeiro de 1412. Filha de camponeses, a necessidade de trabalhar para ajudar a família a impediu de estudar. Sua mediunidade despertou aos 13 anos de idade. Um dia, quando orava no jardim próximo de sua casa, um espírito pediu-lhe para ter confiança em Deus. Segundo ela, tratava-se de São Miguel, acompanhado de Santa Catarina e Santa Margarida (como aprendeu a identificar na igreja que freqüentava). Nessa ocasião, os espíritos revelaram sua missão: deveria dirigir-se a Carlos VII, o herdeiro do trono, e ajudá-lo a coroar-se rei da França.
Passaram-se os anos e quando os combates entre franceses e ingleses chegaram até Barrois, onde residia com a família, Joana partiu com a intenção de cumprir o que lhe havia sido destinado. Uma escolta a conduziu até Chinon, onde se encontrava Carlos VII. Nessa ocasião, a França estava quase inteiramente sob o domínio dos ingleses – época da Guerra dos Cem Anos (1337–1453) –, cuja posse foi garantida pelo Tratado de Troyes, firmado com os habitantes da região da Borgonha. Determinada, Joana comunicou seus propósitos a Carlos VII, que lhe delegou o comando de um destacamento e ordenou-lhe que socorresse a província de Orléans.
Bem-sucedida em sua missão, Joana conseguiu levantar o ânimo dos franceses, convencidos de que Deus a amparava. No dia 17 de julho de 1429, graças à coragem de Joana, Carlos VII é coroado na catedral de Reims, conforme a tradição da realeza. Em 1430, durante um ataque a Compiègne, Joana foi ferida e aprisionada pelos borgonheses. Com a intenção de desacreditá-la, em vez de executá-la de imediato, decidiram promover um julgamento público com a participação da Igreja. Prisioneira dos ingleses, Joana não recebeu nenhuma ajuda do rei Carlos VII. Condenada pela Inquisição por heresia, foi queimada publicamente na praça do Mercado Velho, em Rouen, em 30 de maio de 1431. Seu martírio despertou o patriotismo dos franceses que, finalmente, expulsaram os ingleses.
Em 15 de fevereiro de 1450, Carlos VII ordenou a revisão do processo que condenou Joana D’Arc. No dia 7 de julho de 1456, os inquisidores pronunciaram o tardio veredicto final, inocentando-a dos crimes de que foi injustamente acusada. Em 1920 – por iniciativa do papa Leão XIII, em 1890 –, Joana foi canonizada pela Igreja.
Joana D’Arc por Ela Mesma
Psicografado pela médium: Ermance Dufaux
Número de páginas: 312
Ermance Dufaux
Ermance Dufaux de La Jonchére nasceu em 1841 em Fontainebleau, nas proximidades de Paris, França. Psicografou o livro Joana D’Arc por ela mesma – lançado em Paris, França, em 1855 – aos 14 anos de idade. Allan Kardec, no artigo “História de Joana D’Arc por ela mesma”, publicado na Revista Espírita de 1858 (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), dá o seu testemunho sobre o valor da obra: “(...) para nós, que vimos a médium em ação, a origem do livro não poderia suscitar nenhuma dúvida”.
Foi São Luís, mentor espiritual da médium, que incentivou Kardec a publicar a Revista Espírita. Ela e seu pai foram membros da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada e presidida por Kardec. Ermance colaborou na revisão da segunda edição de O Livro dos Espíritos, publicada em 1860. Por seu intermédio – além de mensagens que fazem parte das Obras Básicas de Kardec e artigos da Revista Espírita – foram recebidos Confections de Louis XI: histoire de as vie dictée parlui même (1857); Histoire de Charles VIII (1858) e Histoire de Louis IV (1864).
Um lançamento da
Passaram-se os anos e quando os combates entre franceses e ingleses chegaram até Barrois, onde residia com a família, Joana partiu com a intenção de cumprir o que lhe havia sido destinado. Uma escolta a conduziu até Chinon, onde se encontrava Carlos VII. Nessa ocasião, a França estava quase inteiramente sob o domínio dos ingleses – época da Guerra dos Cem Anos (1337–1453) –, cuja posse foi garantida pelo Tratado de Troyes, firmado com os habitantes da região da Borgonha. Determinada, Joana comunicou seus propósitos a Carlos VII, que lhe delegou o comando de um destacamento e ordenou-lhe que socorresse a província de Orléans.
Bem-sucedida em sua missão, Joana conseguiu levantar o ânimo dos franceses, convencidos de que Deus a amparava. No dia 17 de julho de 1429, graças à coragem de Joana, Carlos VII é coroado na catedral de Reims, conforme a tradição da realeza. Em 1430, durante um ataque a Compiègne, Joana foi ferida e aprisionada pelos borgonheses. Com a intenção de desacreditá-la, em vez de executá-la de imediato, decidiram promover um julgamento público com a participação da Igreja. Prisioneira dos ingleses, Joana não recebeu nenhuma ajuda do rei Carlos VII. Condenada pela Inquisição por heresia, foi queimada publicamente na praça do Mercado Velho, em Rouen, em 30 de maio de 1431. Seu martírio despertou o patriotismo dos franceses que, finalmente, expulsaram os ingleses.
Em 15 de fevereiro de 1450, Carlos VII ordenou a revisão do processo que condenou Joana D’Arc. No dia 7 de julho de 1456, os inquisidores pronunciaram o tardio veredicto final, inocentando-a dos crimes de que foi injustamente acusada. Em 1920 – por iniciativa do papa Leão XIII, em 1890 –, Joana foi canonizada pela Igreja.
Joana D’Arc por Ela Mesma
Psicografado pela médium: Ermance Dufaux
Número de páginas: 312
Joana D’Arc por ela mesma, moderna edição de um clássico do Espiritismo – lançamento da Petit Editora –, é o relato das glórias e desventuras da heroína e mártir da França, psicografado por Ermance Dufaux, médium que colaborou com Kardec na revisão da segunda edição de O Livro dos Espíritos.
Joana D’Arc por ela mesma ganhou, na Petit, um tratamento à altura do seu valor: em linguagem atual, mas fiel ao original – a Editora trabalhou a partir da segunda edição, publicada na França em 1856 –, a tradução deu nova roupagem à obra, tornou a leitura ainda mais atraente.
Joana D’Arc (1412–1431) revela toda a verdade sobre a incrível aventura que viveu na França durante o período da Guerra dos Cem Anos (1337–1453). Médium vidente e clariaudiante – via e conversava com os espíritos – sua missão, conforme revelaram os benfeitores espirituais, era ajudar Carlos VII, o herdeiro do trono, a coroar-se rei da França: “Joana, vai te encontrar com o senhor de Baudricourt, comandante de nobres, para seres conduzida ao rei, que te dará, por sua vez, os cavaleiros necessários para levantar o cerco de Orléans; em seguida, tu conduzirás o rei a Reims, para que seja feita sua sagração”.
Uma mulher à frente de um exército
Na época, a pátria de Joana encontrava-se quase inteiramente sob o domínio dos ingleses. Não sem antes superar várias dificuldades, Joana encontrou-se com o rei e dele recebeu o comando de um exército. Resgatou Orléans dos ingleses, Carlos VII foi coroado e, depois de outros combates, foi capturada em Compiègne. Esse foi o início do seu martírio: prisioneira dos franceses que compactuavam com os invasores, Joana caiu nas malhas da Inquisição. Os lances emocionantes de sua epopéia são descritos com riqueza de detalhes pela heroína. Joana revela, nesta saga, os sentimentos que a perturbaram, os suplícios que sofreu e a crueldade dos inquisidores que pretendiam desacreditá-la publicamente.
A médium de Joana D’Arc
Ermance Dufaux de La Jonchére nasceu em 1841, em Fontainebleau, nas proximidades de Paris, França. Psicografou o livro Joana D’Arc por ela mesma – lançado em Paris em 1855 – aos 14 anos de idade. Allan Kardec, em artigo publicado na Revista Espírita de 1858 (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), confirmou a autenticidade da obra.
Joana D’Arc por ela mesma, leitura atraente, reúne elementos suficientes para apresentar, com o devido destaque, aquela que foi, sem dúvida, uma mulher muito à frente de sua época, notável exemplo de coragem, desprendimento e fé.
Joana D’Arc por ela mesma ganhou, na Petit, um tratamento à altura do seu valor: em linguagem atual, mas fiel ao original – a Editora trabalhou a partir da segunda edição, publicada na França em 1856 –, a tradução deu nova roupagem à obra, tornou a leitura ainda mais atraente.
Joana D’Arc (1412–1431) revela toda a verdade sobre a incrível aventura que viveu na França durante o período da Guerra dos Cem Anos (1337–1453). Médium vidente e clariaudiante – via e conversava com os espíritos – sua missão, conforme revelaram os benfeitores espirituais, era ajudar Carlos VII, o herdeiro do trono, a coroar-se rei da França: “Joana, vai te encontrar com o senhor de Baudricourt, comandante de nobres, para seres conduzida ao rei, que te dará, por sua vez, os cavaleiros necessários para levantar o cerco de Orléans; em seguida, tu conduzirás o rei a Reims, para que seja feita sua sagração”.
Uma mulher à frente de um exército
Na época, a pátria de Joana encontrava-se quase inteiramente sob o domínio dos ingleses. Não sem antes superar várias dificuldades, Joana encontrou-se com o rei e dele recebeu o comando de um exército. Resgatou Orléans dos ingleses, Carlos VII foi coroado e, depois de outros combates, foi capturada em Compiègne. Esse foi o início do seu martírio: prisioneira dos franceses que compactuavam com os invasores, Joana caiu nas malhas da Inquisição. Os lances emocionantes de sua epopéia são descritos com riqueza de detalhes pela heroína. Joana revela, nesta saga, os sentimentos que a perturbaram, os suplícios que sofreu e a crueldade dos inquisidores que pretendiam desacreditá-la publicamente.
A médium de Joana D’Arc
Ermance Dufaux de La Jonchére nasceu em 1841, em Fontainebleau, nas proximidades de Paris, França. Psicografou o livro Joana D’Arc por ela mesma – lançado em Paris em 1855 – aos 14 anos de idade. Allan Kardec, em artigo publicado na Revista Espírita de 1858 (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), confirmou a autenticidade da obra.
Joana D’Arc por ela mesma, leitura atraente, reúne elementos suficientes para apresentar, com o devido destaque, aquela que foi, sem dúvida, uma mulher muito à frente de sua época, notável exemplo de coragem, desprendimento e fé.
Ermance Dufaux
Ermance Dufaux de La Jonchére nasceu em 1841 em Fontainebleau, nas proximidades de Paris, França. Psicografou o livro Joana D’Arc por ela mesma – lançado em Paris, França, em 1855 – aos 14 anos de idade. Allan Kardec, no artigo “História de Joana D’Arc por ela mesma”, publicado na Revista Espírita de 1858 (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), dá o seu testemunho sobre o valor da obra: “(...) para nós, que vimos a médium em ação, a origem do livro não poderia suscitar nenhuma dúvida”.
Foi São Luís, mentor espiritual da médium, que incentivou Kardec a publicar a Revista Espírita. Ela e seu pai foram membros da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada e presidida por Kardec. Ermance colaborou na revisão da segunda edição de O Livro dos Espíritos, publicada em 1860. Por seu intermédio – além de mensagens que fazem parte das Obras Básicas de Kardec e artigos da Revista Espírita – foram recebidos Confections de Louis XI: histoire de as vie dictée parlui même (1857); Histoire de Charles VIII (1858) e Histoire de Louis IV (1864).
Um lançamento da
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstou encantada com os trechos do livro e pretendo fazer a leitura do mesmo o mais rápido possível. Gostaría de saber mais sobre a médium Ermance, sou admiradora da mesma. Solange Borges
ResponderExcluir