sexta-feira, 5 de junho de 2009

Conversando com a vida



Conversando com a vida
de Cenyra Pinto


Número de páginas: 288



Aprenda a conversar com a vida com Cenyra Pinto! Escritora espírita de grande sucesso, é a autora de Conversando com a vida, clássico que ganhou, na Petit Editora, apresentação gráfica e editorial à altura de seu precioso conteúdo.

Seja qual for a dificuldade que estejamos enfrentando, se, em nosso coração, a fé falar mais alto do que o desânimo ou a revolta, estaremos a um passo da superação dos males que nos afligem – sejam eles quais forem! A prova disso está no livro Conversando com a vida, de Cenyra Pinto, coletânea de depoimentos e mensagens espirituais, nova publicação da Petit Editora. Nele aprendemos a despertar nossa força interior e usá-la a nosso favor e em benefício daqueles a quem amamos.

Depoimentos emocionantes

Aprender a conversar com a vida, ouvir o que ela tem a nos dizer é a proposta de Cenyra Pinto para aqueles que desejam encontrar a felicidade. Conversando com a vida reúne o testemunho de pessoas anônimas e conhecidas, algumas cuja identidade foi preservada, de várias crenças e idades, as quais, em diversas épocas e lugares, venceram grandes dificuldades. Manifesto em favor da esperança, que serve para exemplificar o poder da fé, o qual, no ecumenismo da obra de Cenyra Pinto, independe da prática religiosa, mas se atrela ao exercício da caridade. Também apresenta mensagens espirituais que esclarecem e reconfortam a alma.
Autoconhecimento

“A vida está em você, logo conversar com a vida é conversar com você mesmo. Se nunca conversou com você mesmo, certamente não se conhece e faz de si próprio um juízo arbitrário, ora se autocondenando, ora se aplaudindo, mas sem saber, na realidade, se está merecendo o aplauso ou a censura. Tudo isso porque se vê na superfície, não penetrou, ainda, no seu mundo interior, desconhecendo, assim, seu verdadeiro ser”, afirma a autora. “Se às vezes não está em nós cortar o mal pela raiz, de nós depende muito aparar as deformidades e lançar fora a carga que nos pesa sobre os ombros e dificulta a jornada.”

A obra de Cenyra Pinto (1903–1996) é um marco na história da literatura com temática espírita. Mulher muito à frente do seu tempo, esposa e mãe dedicada, empenhou-se em servir de instrumento à espiritualidade que a acompanhava, desejosa de transmitir, por seu intermédio, mensagens renovadoras da alma. Conversando com a vida é uma de suas obras mais expressivas – ela que também enfrentou e venceu grandes dificuldades –, que transmite, com vitalidade, mensagens de consolação, esclarecimento e esperança.

A AUTORA

Cenyra Pinto:
“Aos amigos leitores não ofereço
senão lições singelas”

Cenyra Pinto nasceu na cidade de São Fidélis, Rio de Janeiro, no dia 25 de novembro de 1903. Aos dezesseis anos de idade, enfrentou a partida da mãe para a pátria espiritual, e o novo casamento do pai. As consequências dessas ocorrências serviram para amadurecê-la, e ajudaram a fortalecer o seu caráter.
Dedicada aos estudos, passava com louvor em todos os exames escolares. Nas solenidades a que o pai comparecia, era sempre convidada a falar: seu dom precoce para a oratória surpreendia as pessoas, que se encantavam com o seu discurso. Ao concluir sua fala, era demoradamente aplaudida. Em São Fidélis, onde nasceu, foi a primeira mulher a falar em público. Recordando essa época, Cenyra comentou seu interesse pelos temas religiosos: “Manifestou-se desde cedo minha tendência ao ecumenismo: igreja católica, maçonaria, esoterismo, igreja batista, solenidades sociais. Só faltou o Espiritismo, que naquele tempo, pelo menos no interior onde eu residia, ninguém sabia nada a respeito”.
Aos vinte anos, já dava mostras do seu talento para a literatura: escrevia crônicas para dois jornais de São Fidélis, para A Notícia, do Rio de Janeiro, e o Jornal das Moças, revista que fazia muito sucesso naquela época. Nesse período, estudou contabilidade e começou a trabalhar como auxiliar de escritório. Aos vinte e cinco anos, casada com o primeiro e grande amor de sua vida, que era contador e tornou-se sócio de seu pai, com ele fundou uma escola de contabilidade. Para divulgar o estabelecimento de ensino, criou um slogan: “Quem quiser ganhar a vida, com anseio e sem rigor e manter a fronte erguida, não precisa ser doutor. Basta ser diplomado pelo Colégio Cenyra”.
A crise dos anos 1930 obrigou-a a mudar-se com o filho único e o marido para o Rio de Janeiro, a então capital federal, em busca de trabalho. Diante das inúmeras dificuldades que enfrentou, suas forças se esgotaram e adoeceu. Parou de trabalhar e, durante um ano inteiro, buscou a cura para o mal que a afligia. Depois de consultar vários especialistas sem encontrar diagnóstico definido, foi levada por amigos a um centro espírita. Católica não praticante e com “um medo louco do Espiritismo”, entrou pela primeira vez numa casa espírita. Foi lá que encontrou sua recuperação, descobriu que era médium e superou o medo que sentia dos espíritos.
Incentivada a escrever, comprou uma máquina portátil e passou a datilografar as mensagens inspiradas que recebia. A primeira edição de Levanta-te e anda... – cem exemplares custeados por ela mesma – nasceu desse esforço pioneiro.
Além da literatura e do teatro, também se dedicou à música: Quanta luz, entre outras composições de sua autoria, tornou-se um verdadeiro hino da casa espírita. Duas peças de teatro escritas por Cenyra alcançaram grande sucesso: Nos domínios da mente e A última lágrima.
A renda resultante de suas apresentações musicais, teatrais e o produto da venda de seus livros era doada pelo Movimento Assistência Roda de Amor (Mara), integrado por ela e vários amigos, a entidades assistenciais dedicadas aos hansenianos, deficientes físicos e outros grupos voltados à assistência social – independente da crença religiosa que professavam. Esse trabalho, dedicado e constante, a fez merecedora de ser chamada, por Francisco Cândido Xavier, de “a seareira do bem”.
Cenyra Pinto desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1996, aos noventa e três anos de idade. Reeditando suas obras, a Petit Editora publicou Levanta-te e anda... e Conversando com a vida.

Um lançamento da


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